sexta-feira, 4 de julho de 2014

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CLEITON COSTA



ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL CLEITON COSTA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


Aprendizes, Educadores, Comunidade.
A Escola reconstruindo saberes.

ENGENHO VELHO-2014

  

A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.
A segunda meta da Educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.
(JEAN PIAGET)

1. INTRODUÇÃO

“Projetar é preparar o futuro a partir do presente”

A proposta básica deste trabalho é oferecer contribuições provindas da reflexão de educadores, alunos, pais, núcleo gestor e funcionários da E.M.E.I.e Ensino Fundamental Cleiton Costa, visando intensificar o desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras.
O Projeto Pedagógico é compreendido como processo de ação participativa grupal com pessoas interagindo politicamente em função das necessidades, interesses e objetivos comuns. Busca um maior envolvimento na ação educativa, considerada responsabilidade de todos os membros da Comunidade Escolar e Civil.
A educação, em todos os tempos, e principalmente nos dias de hoje, ressente-se de maior aprofundamento e clareza sobre o verdadeiro sentido da vida e da aprendizagem e sobre os objetivos a serem alcançados. Não se trata simplesmente de aprender mais algumas matérias, mas, antes, preparar-se para o pleno exercício de sua cidadania.
O desafio é sair da postura reprodutiva, oferecendo indicações que facilitem o aprender e o saber pensar.Seguindo essa linha de pensamento, na caminhada em busca da construção do saber, o mundo sente a necessidade de incluir o pensar próprio desde os anos iniciais da vida escolar do educando.
Não podemos “dar” os significados às outras pessoas, elas mesmas devem procurá-los por meio do envolvimento no diálogo e na investigação. Sabemos que é preciso romper com alguns aspectos da matriz pedagógica vigente, cristalizada nas figuras do professor que ensina e do aluno que aprende.
A escola deve ser um espaço para construção do saber e integração do indivíduo na sociedade.Baseados na conquista de oportunidades para o entendimento de valores como princípio de vida norteamos nossa prática de Educação a partir da pedagogia sócio construtivista educando para a cultura de solidariedade na perspectiva de um mundo mais humano, onde a construção coletiva perpassa em todas as áreas do conhecimento, considerando os aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos, históricos e ideológicos.
A importância do projeto político-pedagógico está no fato de que ele passa a ser uma direção, um rumo para as ações da escola. É uma ação intencional que deve ser definida coletivamente, com consequente compromisso coletivo.

O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar (J.C. LIBÂNEO).


2. JUSTIFICATIVA


O momento atual exige dos homens novos pensamentos e atitudes. Percebe-se em todos os aspectos (profissional, familiar, religioso, social) as influências e as consequências das mudanças e transformações ocorridas ao longo do processo de formação da humanidade.
Acredita-se que a grande maioria das pessoas aspira sempre uma vida melhor: mais harmonia, menos violência, mais compreensão e amor entre os homens. Enfim, quantidade e qualidade de bem-estar são desejos constantes a permear a vida de todos.
A reestruturação do Projeto Políticos Pedagógico vem contemplar as inovações necessárias a real formação do cidadão, há que se respaldados princípios e valores que propiciem à humanização, como a solidariedade, a justiça, a cooperação, o saber e o prazer entre outros.
Nosso desejo é que toda a comunidade escolar (pais, alunos, funcionários, professores, direção e comunidade escolar) sejam nossos parceiros nesta busca. Educar para a cidadania e a cooperação implica em trabalhar num espaço onde valores estão em primeira ordem: a autonomia, o respeito e a ética.
Ao construirmos nosso Projeto Político-Pedagógico levamos em conta a realidade que circunda a Escola e as famílias de nossos alunos, pois, certamente, a realidade social e cultural dos alunos afeta a sua vida escolar, e os dados levantados devem contribuir para orientar toda a organização escolar para os fins de tratar tais indícios com a devida relevância, transformando-os em currículo; objeto de planejamento e potencial de aprendizagem.
A busca de qualidade pressupõe também o princípio da gestão democrática como orientadora da construção de uma escola que valorize as relações estabelecidas pelos indivíduos em seu cotidiano visando assegurar uma aprendizagem voltada para as necessidades e o sucesso do aluno, de forma que o conhecimento possa ser percebido e construído a partir da integração das diversas áreas do saber humano e não de maneira isolada e fragmentada.
Assim este projeto pedagógico busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e local em torno de uma visão comum e compartilhada de educação, orientando a tomada de decisão e garantindo a unidade da ação e o comprometimento de todos na ação pedagógica.
           


3. MENSAGEM AOS PROFESSORES


Como educadores, temos a possibilidade de infinitas escolhas. Mas as escolhas precisam ser pensadas, refletidas. Há escolhas que temos mais facilidade para realizar, quer pelos caminhos que já trilhamos e servem como referencias, quer por consequências que podemos prever mais claramente.
Ao iniciarmos em nível de escola a reelaboração e construção do PPP, pensamos no homem, escola, sociedade que sonhamos e idealizamos; mas para que este pensar chegue o mais próximo possível do ideal precisamos de um educador que se caracteriza pela sensibilidade para identificar problemas, discernimento para percebê-los e que por si só já é forte argumento em favor da prática reflexiva. Precisamos da ajuda mútua da família, do diálogo, do companheirismo, da confiança, mas, sobretudo, precisamos de um trabalho pedagógico que garanta o crescimento de todos, provocando um repensar nas relações sociais dentro e fora da escola, aproximando o educador do educando e a escola da comunidade, pois o sucesso do ensino depende da sintonia e parceria entre a escola e a vida do aluno fora dela.
Por isso caros professores, este PPP nos faz repensar a prática pedagógica e analisarmos o educando como pessoa, contribuindo para que ele se torne cidadão crítico, consciente de seus atos, e, sobretudo humano.
Temos o direito e o dever de, construirmos uma escola diferente, uma escola onde nós educadores e educandos possamos sugerir, participar, ouvir e ser ouvido, mais jamais ser tolhido nas mais sagradas manifestações, para podermos amar e desempenhar com responsabilidades o direito da autonomia.
EQUIPE DIRETIVA



4.MARCO REFERENCIAL


O marco referencial encontra-se desdobrado em três aspectos: o situacional, o doutrinal e o operativo que evidenciam a construção e a sistematização do Projeto Político Pedagógico da E. M. E. I.E.F. Cleiton Costa.


4.1 Marco Situacional: a Escola que Buscamos

O marco situacional foi construído com o grupo da E. M. E. I.E.F. Cleiton Costa, que expressou sua compreensão do mundo atual considerando-o em seus aspectos social, histórico, econômico, político, cultural e educacional por ser neste contexto que a educação está inserida.
Na visão dos segmentos escolares (pais, alunos, funcionários e educadores) da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa, a educação está na pauta das discussões mundiais, sendo assim regida pelos mecanismos internacionais, os quais atende a interesses do sistema neoliberal, no qual tende a uma massificação cada vez maior do capitalismo e consumismo desenfreado. Pois esse modelo econômico baseia-se no principio de que o mercado é quem define as relações econômicas, aponta para uma diminuição da presença do Estado na economia (neoliberalismo). O estado deverá ter suas ações voltadas para as políticas sociais como: educação, segurança e moradia.
Neste novo milênio, os dividendos das importantes descobertas e dos progressos científicos e tecnológicos da humanidade convivem com desencantamento e desesperanças, alimentados por problemas que vão do aumento de desemprego e do fenômeno da exclusão, inclusive nos países ricos, à manutenção dos níveis de desigualdade de desenvolvimento nos diferentes países. O aumento das interdependências entre nação e regiões contribui para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricos e pobres, como também entre “incluídos” e “excluídos” socialmente, no interior de cada país; com a extensão dos meios de informação e de comunicação evidenciaram-se também modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes do planeta em contraposição a situações de miséria extrema. A globalização, embora aproxime os diversos povos, aumentando o intercâmbio entre as culturas diferentes, aprofunda a crise econômica dos países que não detêm tecnologia de ponta, levando-os a fecharem várias indústrias, que não conseguem concorrer com grandes monopólios, seguindo assim a lógica da relação entre dominados e dominantes. Nessa nova forma de organização geopolítica, os países industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento científico para os mais pobres.
A realidade brasileira é insatisfatória, pois vive momentos de rápidas transformações econômicas e tecnológicas, ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e na educação transcorrem de forma bastante lenta. Em função de uma economia dependente, não desenvolveu uma cultura e um sistema educacional que pudesse fortalecer a economia, fazendo-a caminhar para a autossuficiência. Embora a modernização no Brasil tenha acontecido de forma surpreendentemente rápida, pela importação de bens tecnológicos, ela não se fez acompanhar da construção de uma consciência em torno de um desenvolvimento autossustentável.
A situação é agravada pela situação social que se complica mais através de atitudes comprometedoras como violência, corrupção e crime organizado, que são frutos de grupos que privilegiam o consumo desmedido, a ganância do poder e da riqueza.
Também a falta de ideologia humanizadora de alguns políticos brasileiro sem relação à situação atual em que o país se encontra: governantes abusam do poder em benefício próprio.
Vivemos uma multi-degradação: a da atividade econômica, das identidades culturais, da espécie humana e da natureza. A sociedade pós-moderna está depredando, poluindo e dificultando a sobrevivência no planeta.
O estado do Rio Grande do Sul economicamente se destaca a nível nacional, pelo seu desenvolvimento agrícola, pela exportação, pelo comércio, pela indústria, pela tecnologia e características geográficas. É um estado com boa qualidade de vida, sendo sua população uma das mais conscientes, politizadas e trabalhadoras.
Diante dos desafios do momento presente, marcado pelo avanço tecnológico, pela globalização das comunicações, pelos novos processos produtivos e pelos padrões culturais torna-se relevante, a reflexão sobre cidadania, suas influências e suas relações com a área educacional.É preciso participar do processo de gestão deste mundo que queremos de maneira mais consciente e livre, com autonomia e ação participativa.
Se por um lado nos animam sinais de esperança, por outro lado, vive-se um momento de grandes turbulências, dúvidas, inquietações e polêmicas. Desse modo, é necessário que se pense uma educação capaz de apontar saídas e possibilidades, a qual todos possam ter acesso de forma igualitária.


4.1.1 Dados Gerais sobre o Município de Engenho Velho

·         Micro-região: Colonial de Irai
·         Mesoregião: Norte-Riograndense
·         Região Geográfica: Sul
·         Localização Geográfica: Médio Alto Uruguai
·         Distância de Porto Alegre:385 Km
·         Altitude da sede:504 metros
·         Longitude: Entre 52º52’ a 52º58’ Oeste
·         Latitude: Entre 27º37’ Sul a 27º44’ Sul
·         População: 1.527 habitantes (censo 2010)
·         Data de emancipação: 20/03/1992
·         Base da Economia:    
-Agricultura de soja, trigo, milho, feijão;
-Pecuária Leiteira;
-Suinocultura;
-Fruticultura;
-Comércio;
-Serviços.
·         Total de eleitores: 1.070
·         Porte do Município: Pequeno
·         Área: 71 km²


4.1.2 Histórico do Município de Engenho Velho


O Município de Engenho Velho localiza-se na região fisiográfica do Estado do Rio Grande do Sul, denominada Alto Uruguai, com uma área de 71 km2 e a 385 km de distância da Capital do Estado. Limitando-se ao Norte com Três Palmeiras e Constantina, ao sul com Rondinha e Ronda Alta, a leste com Ronda Alta e a Oeste Constantina.
Até por volta de 1920, o município de Engenho Velho, constitui-se de um minúsculo povoado margeando o Arroio Lajeado dos Lopes, cujas terras na sua maioria pertencia ao Sr. Antônio Valério (vulgo Capitão Valério) que por ser uma família numerosa, o lugarejo era conhecido por povoado dos Valérios.
As terras situadas à margem direita da bacia do Lajeado Grande, principal rio do município, a partir da cabeceira do Arroio dos Índios constituíam-se em reserva indígena e Florestal.
A madeira da região atraiu as famílias Cameloti e Tesser descendentes de Italianos que saíram da região colonial da serra para aqui instalarem Serraria, e para trabalhar nela teria vindo mais tarde os irmãos Luzzatto.
A partir da década de 1940 o povoamento da região se intensificou com a chegada de mais famílias, e com o passar dos tempos, a madeira foi escasseando e a primeira Serraria (de propriedade de Camelotti e Tesser) a qual era chamada pelos Italianos de “Engenho”, foi desativada. Daí a origem do segundo nome do povoado “ENGENHO VELHO”.
Depois de muitas negociações, conseguia-se junto à comissão de Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, juntamente com o poder executivo do mesmo a aprovação do Plebiscito que decidiria sobre a emancipação. 
O Município de Engenho Velho foi criado pela lei Estadual nº 9.619 de 20 de março de 1992.
A partir de 1996, o município passa por uma enorme transformação, pois os índios Kaingang, retomam o direito a posse da reserva da Serrinha, então cerca de 53% da área  do município de Engenho Velho se torna reserva indígena. Os colonos brancos foram indenizados, e deixaram as terras da reserva. A população indígena começa a chegar ao município, que vive um novo momento histórico e inicia-se a convivência entre brancos e índios. Com isso, muita população branca saiu e foi para outros municípios, aumentando assim a população indígena, que por ser um povo nômade, ficam um tempo e mudam de residência; estão em constante movimentação.
A população atual é de 1.527habitantes sendo que destes 742 são homem e 785mulheres sendo sua densidade populacional de 21,45hab/km2, com uma formação composta por aproximadamente 50% italianos, 35% de descendentes indígenas, 15% de outras etnias.
A principal atividade econômica está vinculada a agricultura, concentrando-se nas culturas de soja, milho e trigo, desenvolvendo-se também a agropecuária leiteira, suinocultura e fruticultura, em menor escala.
Na tentativa de evitar o êxodo rural o município, através do Departamento da Agricultura e EMATER tem procurado incentivar a permanência dos agricultores em suas propriedades, oferecendo incentivos tais como: implantação de rede de abastecimento de água, eletrificação rural, melhoria de residências, patrulha agrícola, fornecimento de sementes, através do sistema troca-troca.
Em relação à saúde no município, há uma grande preocupação por parte da administração, em atender a todas as solicitações do povo, sem discriminação. A saúde é municipalizada, e os pacientes são atendidos na Unidade Básica de Saúde Central (Posto de Saúde), e se necessário encaminhados ao Hospital São Rafael deste Município. No que se refere aos casos mais graves são encaminhados aos centros maiores como Sarandi ou Passo Fundo.
O comércio do município está se estruturando para atender melhor a população, sendo que ainda a população necessita de complementos em municípios vizinhos.
No que tange o setor econômico, as famílias deste município são de baixo poder aquisitivo, na sua maioria dependendo da agricultura, meio pelo qual tiram seu sustento.
A questão religiosa também sofreu modificações, novas crenças se instalaram no município. Porém a população aceita isso com naturalidade e respeita a opção de cada um.


4.1.3 Dados sobre a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa

·         Educação Infantil: 28 alunos
·         Ensino Fundamental: 95 alunos
·         Total de alunos: 123
·         Corpo docente: 17
·         Funcionárias: 04
·         Nutricionista: 01
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa, está situada na zona urbana, na Rua: André Martinelli, nº13 tendo sido inaugurada em 07/03/2008. A Escola Cleiton Costa foi criada pelo decreto 014/1976 e reorganizada pelo decreto nº 032/2007 de 11 de dezembro de 2007 e autorizada pelo parecer nº 04/2008 do Conselho Municipal de Educação. Essa escola pertencente à rede municipal de ensino. Tinha anteriormente a denominação de Escola Municipal de Ensino Fundamental Epitácio Pessoa a qual funcionava na Linha Cachoerinha, pertencente ao município de Engenho Velho, porém em 2004 a referida escola foi transferida para a cidade, na Rua Antonio Trombetta, nº 55 em prédio improvisado onde atendia a Clientela Escolar de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental.
A Escola Municipal de Educação Infantil Cleiton Costa, no entanto, funcionava provisoriamente em prédio cedido pela Escola Estadual Floriano Peixoto e não era autorizada legalmente.
Com a construção da escola na sede do município foi promovida a união entre as duas escolas: Escola Municipal de Ensino Fundamental Epitácio Pessoa e a Escola de Educação Infantil Cleiton Costa que ficou assim denominada Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa, por ser este o nome de um aluno da Pré-escola do ano de 1982, que sofreu um acidente e faleceu em frente à Escola Estadual Floriano Peixoto e desde então a Educação Infantil do Município manteve esse nome em homenagem ao aluno Cleiton Costa.
A Escola conta com instalações em excelente estado e possui: uma sala de direção, uma sala de secretaria, uma biblioteca, seis salas de aulas, uma brinquedoteca, um refeitório, uma cozinha, um depósito de gênero alimentício, 6 instalações sanitárias, área de lazer e recreação, área de circulação, uma sala de professores, uma pracinha para a recreação.
A escola está reelaborando sua proposta pedagógica, dentro de um processo coletivo com (pais, alunos, professores e funcionários) voltada à construção de uma melhor qualidade educativa, visando uma humanização do ser social de nossa comunidade escolar.
A escola trabalha através de projetos que são desenvolvidos durante o ano letivo, objetivando desenvolver o respeito ao ser humano, a dignidade, os direitos e deveres da criança, o atendimento aos cuidados essenciais, e a socialização dos educandos, bem como promover a formação de um cidadão crítico, consciente e responsável.
Atualmente a escola conta com 123alunos, sendo que 85% são indígenas, distribuídos em: duas turmas de Educação Infantil (4 e 5 anos- tarde);  duas turmas de 1º Ano (tarde); uma turma de 2º Ano (tarde); uma turma de 3ºAno (manhã), uma  turma de 4ºAno (manhã) e uma turma de 5º Ano (manhã).
Trabalham na escola 05 funcionárias, sendo, uma merendeira, três serventes, uma Agente de Educação.
O corpo docente é composto por 17 professores, sendo que deste quadro consta um diretor e uma coordenadora pedagógica, os quais em conjunto buscam desenvolver uma administração dinâmica e eficiente, tendo como foco principal o desenvolvimento integral do aluno nos aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
A escola conta com uma comunidade de pais pouco atuantes, porém desenvolve-se um trabalho almejando melhorar esta situação, pois tudo o que for possível fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola e dentro dela a participarem e conhecerem a sua realidade enriquece a qualidade da educação.
Educar para a cidadania e criar condições que viabilizam a dimensão e socialização são princípios da comunidade escolar. As relações humanas são construídas em torno do amor, fundamentado no diálogo, possibilitando a construção da ética e do respeito entre professores, pais e alunos.


4.1.4 A articulação da Creche e Educação Infantil com o Ensino Fundamental, garantindo a especificidade do atendimento das crianças

Na educação infantil, nosso trabalho tem por objetivo propiciar a ampliação dos interesses e conhecimentos das crianças, além de estimular conquista da independência e a cooperação no processo de socialização. 
Sempre em parceria com a família, visamos à formação de cidadãos com valores sólidos e conscientes de seu papel social, pois não basta compreender a realidade: é preciso utilizar o que se aprende na escola como instrumento para a transformação, contribuindo para a construção de um mundo mais fraterno e solidário. Esse projeto implica em reuniões periódicas com os pais (coletivas e individuais) incorporando-os continuamente ao trabalho escolar, de forma que, juntos, possamos construir uma cultura comum. 
A infância entendida como período da vida do ser humano, que vai do nascimento, a puberdade, é uma situação historicamente desenvolvida e analisada, sendo que nos dias atuais, a infância deve permitir um sujeito de direitos de necessidades físicos, cognitivos psicológicos, emocionais e sociais.
Segundo os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil - volume I, desde que nasce a criança possui um papel social embasado na dialética história x cultura da sociedade onde se encontra inserida: “A criança, não é uma abstração, mas um ser produtor e produtivo da história e da cultura”.
Dentro desta visão de infância, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa pretende proporcionar as crianças não somente cuidados necessários ao desenvolvimento biológico, mas oportunizar um espaço, um atendimento e um processo de aprendizagem que auxilia as crianças para as próximas etapas da vida.
A Educação Infantil da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa abrange crianças de 0 a 6 anos e seu foco principal é a construção da identidade, a socialização e a importância do brincar, da leitura e da escrita. O trabalho pedagógico busca favorecer o desenvolvimento da autoconfiança, da autoestima, do conhecimento de si mesmo, de atitudes e valores necessários ao convívio social, da capacidade de expressão, bem como despertar, estimular e atender a curiosidade da criança quanto à leitura, a escrita e a percepção de números de forma, a saber:
·         expressar suas ideias, sentimentos, necessidades, desejos, de forma a  enriquecer sua capacidade expressiva; fazer-se entender e ser entendido;
·         estabelecer a relação de causa e efeito;
·         ser capaz de distinguir diferenças e semelhanças, classificar e seriar;
·         estabelecer sua posição no espaço em relação a objetos e pessoas;
·         compreender a finalidade da leitura e da escrita;
·         adquirir a noção de quantidade de 1 a 9;
·         sabe somar e subtrair concretamente;
·         conhecer a importância do meio ambiente.
A ação pedagógica concretiza-se pelos seguintes eixos de trabalho:
·         Linguagens
·         Raciocínio lógico-matemático
·         Conhecimento de Mundo
·         Formação pessoal e Social
·         Movimento
·         Sensibilidade artística
É com esta visão e neste contexto que a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa traz em sua proposta ações que venham a contribuir na formação da criança, desenvolvendo situações propícias nas quais ela é estimulada pelos educadores a examinar, explorar, construir significações, possibilitando um ensino de qualidade. E para isso conta-se com a participação dos pais e comunidade escolar nas atividades desenvolvidas na escola.


4.1.5 Organograma da Escola Cleiton Costa 2014

DIRETORA:
Sandra Osmarin Martinelli
COORDENADORA PEDAGÓGICA:
Caticiane Belusso Serafini

SÉRIE
PROFESSOR
TURNO
Nº ALUNOS
Jardim
Jaquelina D. Tabaldi
Tarde
14
Pré Escola
Teresinha Z. Lorini
Tarde
14
1º ANO A
Celso Belusso
Tarde
9
1º ANO B
Delires Zanchett
Tarde
10
2º ANO
Maria P. Osmarin
Tarde
17
3º ANO A
Juraci C. Reinher/ Alexandra M. Colussi
Manhã
20
4º ANO
Claudete G. Giacomoni
Manhã
19
5º ANO
Viviane Feldns
Manhã
20
Correção de Fluxo Escolar
Claudete Fiorentin
Tarde
06
Sala Multifuncional
Claudete G. Giacomoni
Tarde
10
Ed. Física
Rosangela Correa
Manhã/Tarde
Todos
Secretaria/Informática
Pricila L. Carpenedo
Manhã/Tarde
Todos
Expressão Corporal
Giovana A. Tozzo
Manhã/Tarde
Todos
Música
Claiton Grando
Manhã/Tarde
Todos
Arte
Vanuza Troial
Manhã/Tarde
Todos
Língua Kaingang
Elisabete Floriano/José da Silva
Manhã/Tarde
Todos

FUNCIONÁRIOS
NOME
FUNÇÃO
Luciane Trombetta
Merendeira
Rosmari Trombetta
Servente
Idione Lorini
Servente
Sueli Francio
Servente
Letícia Fontana
Nutricionista


4.2 Marco Doutrinal: expressa a utopia social do grupo

A sociedade desejada pela comunidade escolar é aquela onde haja uma educação humanizadora, que trabalhe valores como liberdade, solidariedade, justiça e que faça os alunos se apropriarem deles no dia a dia.Busca-se a formação de um sujeito crítico e responsável, sujeito de sua história. Um ser humano participativo, honesto e comprometido com a comunidade.
A escola que queremos deve ser democrática, aberta e participativa, onde todos tenham participação nas construções e decisões e onde haja espaço para o desenvolvimento de uma consciência comunitária. Para atingir esses ideais, precisamos de uma escola que se abra para uma nova visão de mundo, que atenda as necessidades e diferenças de seus alunos, que respeite o ser humano como sujeito fundamental no processo de construção da sociedade. Se a escola for um espaço de discussão e busca de soluções,  com um professor comprometido com o seu trabalho, voltado para o educando e suas necessidades, ela estará atendendo o principal objetivo da escola: construir conhecimento em grupo.
Neste sentido precisa-se de metodologia construtiva, voltada à realidade do aluno, que prepare para a vida e para o trabalho. Isto também requer uma avaliação contínua e cumulativa que valorize a construção do conhecimento por parte do aluno e no grupo.Procura-se o desenvolvimento das potencialidades físicas, mentais e sociais de modo integrado, para que se atinja o “todo” do aluno, buscando o auxílio da família e todos os segmentos da comunidade.
A integração de todos os setores da escola influi muito para atingir esses objetivos, a construção coletiva, as decisões quando tomadas por todo  grupo geram um maior comprometimento e tornam a escola mais democrática e dessa maneira está se incentivando a solidariedade e construindo  a auto estima de todo o grupo.
A proposta pedagógica da escola visa buscar novas alternativas de aprender, de conseguir a participação de toda a comunidade escolar em todos os momentos do planejamento educacional, e evidencia a perspectiva em que os autores e “atores” do Projeto Político Pedagógico pretendem fundamentar as práticas pedagógicas, para sua efetivação, e seu comprometimento com o contexto social e educacional.
Mediante a situação mundial vista no Marco Situacional optamos por ajudar a promover a construção de uma sociedade:
·         democrática para o seu ajustamento social;
·         capaz de amar na gratuidade, aberta às contribuição do outro;
·         pluralista em sua forma de acolher as relações com o diferente;
·         consciente em seu papel no meio em que vive e que ao mesmo tempo seja humanizadora;
·         onde todos tenham oportunidades de pensar, mudar, transformar para o novo;
·         que seja fraterna, igualitária, dialógica, ecologicamente equilibrada e comprometida em todas as suas formas.
A escola precisa perceber o aluno capaz de conviver com os avanços tecnológicos, humanizando-os em favor da sociedade, e a sua principal função é formar cidadãos com consciência de suas raízes históricas, capazes de afirmar a sua identidade, bem como proporcionar ao homem a realização integral, abrindo caminhos à transformação social, sendo este o centro do processo, de maneira crítica, questionadora e dialógica a fim de que busque constantemente sua libertação pessoal e transformação da realidade em que vive.
Os valores do ser humano devem ser trabalhados de forma que atinjam a plenitude em seu desenvolvimento e no relacionamento na sociedade.
O homem, por ser criado a imagem e semelhança de Deus, para ser plenamente feliz precisa amar-se e ter confiança em si próprio, para poder irradiar felicidade e confiança aos outros. A plena felicidade é adquirida através do amor a Deus, da fé vivenciada e do pleno conhecimento que o amor fraterno conduz à justiça e a solidariedade; transformando a sociedade, de modo a fazê-la mais feliz, livre de preconceitos e individualismos.O homem constrói a sua história a partir de sua vivência, da experiência e da busca de conhecimentos.
É coerente, honesto, comprometido com a verdade e, por isso, tem consciência política e ideológica, capaz de abrir mão de suas convicções; é aberto ao diálogo e às mudanças que acontecem no contexto histórico- social.
Na sociedade ideal, os homens se revelam cidadãos conscientes que lutam pela sua sociedade, em benefício do amor a terra, da preocupação com a produção de alimentos naturais, da preservação do solo e do meio ambiente, em busca de condições básicas de sobrevivência.
A família é à base da sociedade. É nela que nascem os integrantes desta sociedade. Os valores morais, culturais, sociais e educacionais são estruturados neste primeiro grupo social.
O ser humano, dotado de inteligência, torna-se capaz de conhecer e decidir sobre si mesmo e sobre o mundo; através de seu conhecimento descobre suas potencialidades científicas e culturais e estabelece conceitos e princípios, alcança sua auto realização e luta para atingir seu crescimento pessoal, cultural e profissional.
O momento atual exige dos homens, novos pensamentos e atitudes. Percebem-se em todos os aspectos (profissional, familiar, religioso, social) as influências e as consequências das mudanças e transformações ocorridas ao longo do processo de formação da humanidade.
Acredita-se que a grande maioria das pessoas aspira sempre uma vida melhor, mais harmoniosa e menos violenta, com mais compreensão e amor entre os homens, haja vista que qualidade de vida e bem estar são desejos constantes a permear a vida de todos.
O desejo é que toda a comunidade escolar (pais, funcionários, alunos, professores e equipe diretiva) sejam nossos parceiros nesta busca. Educar para a cidadania e a cooperação implica em trabalhar num espaço onde valores estão em primeira ordem: o respeito à diversidade e a ética.
Para uma educação de qualidade, precisamos com urgência proporcionar ao aluno o despertar para a busca de um ideal, a busca da autoestima e realização pessoal e coletiva da comunidade que estamos inseridos. Nada mais urgente que acreditar em um mundo melhor, e procurar fazer a nossa parte para que essa construção venha acontecer.

4.3 Marco Operativo: expressa o ideal de prática a ser vivenciada e contribui para uma sociedade almejada

Comprometidos em ajudar na construção da sociedade e do ser humano, descritos no Marco Doutrinal, reafirmamos a opção por uma educação integral da pessoa, construir uma nova escola, fundamentada nos rudimentos da autonomia, da solidariedade, da participação democrática e do compromisso maior com o aluno cidadão, compreendido como homem social, responsável, participativo, político e produtivo.
A educação deve estar comprometida com a humanização como busca de uma realização pessoal e grupal, além de oportunizar a compreensão da realidade e a democratização da tecnologia como meio de propiciar o bem estar de todos.
Por isso temos como referência a percepção de que o processo pedagógico deva partir da organização do coletivo da escola, compreendendo os alunos, os professores e a comunidade, sendo que uma das características deste fazer pedagógico é partir das práticas vivenciadas e das necessidades de vida. Estas práticas vivenciadas, motivadas diretamente pelas necessidades da vida constituem-se no espaço onde as pessoas constroem seus referenciais básicos de percepção do mundo e da realidade (saber prático). Este saber caracteriza-se pela insuficiente possibilidade de saber “ler”, analisar, refletir e pensar sobre o cotidiano e evidencia, portanto, uma relação tênue e precária com o conhecimento mais complexo da filosofia, das ciências e da história, construídos através das relações interpessoais e sociais históricas da humanidade.
Partindo deste pressuposto, o FAZER PEDAGÓGICO exige um movimento constante de problematização do fazer e do pensar, gerando uma ação recriada com um nível de reflexão que exige; que desafie a busca e a apropriação de conceitos mais complexos permitindo às pessoas participantes deste processo modificar-se a si mesma e as suas práticas, nas interações mediadas pelo continuo movimento do seu fazer social, ou seja, a construção desse processo de ensinar e aprender se constrói partindo da realidade social mais próxima e presente na vida dos sujeitos envolvidos, de onde fazem e pensam sobre seu fazer, constituindo necessidades e buscas.
Assim o conhecimento move-se e complexifica-se na medida em que a prática pedagógica constitui espaços coletivos de aprendizagem capazes de interagir, trocar, de ensinar e aprender, partindo dos diferentes saberes práticos e teóricos presentes naquele contexto.
Cada contexto, cada tempo, cada indivíduo ou grupo social constitui-se de uma multiplicidade de percepções e sentidos, frutos da forma como vivenciou e do significado que atribuiu ao vivido. Esta multiplicidade permite um pensar reflexivo sobre as possibilidades de construir permanentemente as ações pedagógicas que considerem a forma de organizar o espaço escolar junto às crianças.
Em síntese, as escolas, para exercerem a função social aqui proposta, precisam possibilitar o cultivo de bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, dos pais, dos membros da comunidade, dos professores, enfim, dos envolvidos diretamente no processo educativo. É nesse Universo que o aluno vivencia situações diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira competente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a ouvir a ser ouvido, a reivindicar direitos e a cumprir obrigações, a participar ativamente da vida cientifica, cultural, social e política, do município, do estado, do país e do mundo. 
A avaliação é classificatória, não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Mesmo sendo classificatória ela é compreendida como um processo que observa o aluno como um todo.
Neste aspecto, desenvolveremos um processo de avaliação contínua da comunidade educativa, valorizando a construção das diversas competências e habilidades por área de conhecimento, como um meio de diagnosticar o que ainda não foi apreendido e vivenciado por educando e educador. Com resultado, redimensionaremos o planejamento para facilitar novas descobertas e a reconstrução dos conhecimentos, favorecendo, desta forma, a auto avaliação.
Para isso acontecer, devemos ser professores comprometidos, entusiasmados, politizados, críticos, sensíveis às transformações sociais, mediadores da aprendizagem, estimulando os alunos a serem protagonistas da história, capazes de transformá-la com autenticidade e coerência, conscientes das suas responsabilidades no processo ensino/aprendizagem, através de uma relação dialógica, que favoreça a integração entre os vários setores da escola e a realização de projetos interdisciplinares. 
Os envolvidos no processo educativo precisam estar comprometidos com objetivos que norteiam o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa de Engenho Velho, formando assim um grupo unido entre os profissionais da educação, trabalhando em harmonia com as escolas e que lutam por uma educação de qualidade, de fato, voltada para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, ética, justa e solidária.
Nossa força aumenta na medida em que fazemos nosso trabalho com amor, transformando o ambiente escolar num local onde o estudar e o aprender aconteça com alegria formando um ser humano mais feliz e realizado, com uma formação cidadã.
MISSÃO:
Nossa Missão é oferecer um ensino de qualidade, garantindo a participação ativa da comunidade escolar, contribuindo para a formação integral dos alunos, para que eles possam agir construtivamente na transformação de seu meio.
VISÃO DE FUTURO:
Realizaremos nosso trabalho de maneira eficaz, segura e responsável, respeitando nossos alunos, pais, colaboradores, comunidade e o interesse público.


4.3.1 Nossos Valores

Ética: Ser uma instituição de ensino educacional fundamentada em uma postura íntegra, justa, honesta, valorizando a verdade, o respeito e o diálogo. 
Respeito e Justiça: Agir sem discriminar as pessoas, tratando-as de forma justa, com imparcialidade respeitando as diferenças individuais. 
Responsabilidade Social: Agir de maneira consciente e responsável com as questões sociais e ambientais, buscando um relacionamento sustentável a fim de contribuir para uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo. 
Profissionalismo e Cooperação: Atuar de forma organizada e planejada, valorizando o trabalho em equipe e a ajuda mútua. 
Confiabilidade: Ser uma instituição que inspire segurança e credibilidade, da qual todos tenham orgulho de participar. 
Coerência: Agir sempre no sentido de cumprir a nossa missão respeitando os valores em que acreditamos.


4.3.2 Diagnóstico Escolar

O diagnóstico nos mostra que em nossa Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa, houve um crescimento significativo na consciência, na participação do processo de planejamento participativo, o qual vem contribuindo significativamente.
Os pais, em geral, estão sendo informados sobre a proposta educacional da escola. Há dificuldade em envolvê-los no processo educativo: alguns delegam à escola, totalmente, a responsabilidade da educação dos filhos; outros estão demasiadamente preocupados e envolvidos na globalidade da dinâmica escolar.
Através da participação dos pais, alunos, funcionários e professores da escola, foi possível conhecer a realidade que estão inseridos os alunos, sujeitos do processo ensino- aprendizagem, podendo ser caracterizada da seguinte forma: reunião com os alunos, pais, professores, funcionários e supervisão da SMEC, através de questionamento e reflexão, para uma tomada de consciência sobre a importância da participação dos mesmos, na construção da escola que queremos.
A Secretaria de Educação e Cultura do município oferece vagas suficientes para abrigar todos os alunos em idade escolar e fornece material escolar e didático necessário, merenda e transporte escolar a todos os alunos.
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa esta localizada na sede do município na Rua: André Martinelli, nº13, é composta de 17 professores, 3 serventes, 1 merendeira, 1 nutricionista e 123 alunos,assim distribuídos:
·         Jardim: 14
·         Pré-escola: 14
·         1º ANO A: 9
·         1º ANO B: 10
·         2º ANO: 17
·         3ºANO: 20
·         4ºANO: 19
·         5º ANO: 20
Trabalhamos com crianças de nível socioeconômico extremamente baixo e médio.A escola apresenta uma estrutura física adequada tanto no prédio como no pátio, possuindo também uma biblioteca com bom acervo de livros, uma quadra de esportes, um campo de futebol sete do Município ao lado da escola para desenvolver atividades esportivas e recreativas.
Nossa escola procura trabalhar em parceria, completando-se, pois os alunos são diferentes no que se refere a interesses, participação, atuação, criatividade e demais aspectos. A escola desenvolve um trabalho, em relação a isso, respeitando a individualidade e diferenças de cada um.
A escola oferece às crianças um lanche, seguindo um cardápio elaborado por uma nutricionista que desenvolve atividades na escola. Os produtos para a preparação são de ótima qualidade, naturais e variados com vistoria do Conselho de Alimentação, suprindo a falta que muitas crianças têm na família.
Procuramos trabalhar embasados nos três princípios: Educar, Brincar e cuidar, proporcionando situações que desenvolvam a crianças em todos os aspectos: cognitivos, psíquicos, emocionais,sociais e afetivos.
Nossa escola consta com um CPM atuante e também o Conselho Escolar ambos participam das reuniões e sempre estão presente quando solicitado pela escola.


4.3.3 Relação de Professores e Funcionários da Escola com sua formação


PROFESSOR
TURNO
Nº ALUNOS
Alexandra M. Colussi
Magistério, Pedagogia Anos Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Caticiane B. Serafini
Magistério, Pedagogia Educação Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Planejamento e Gestão de Práticas de Inclusão Social e Mídias na Educação
Coordenadora Pedagógica
Celso Belusso
Magistério e Cursando Pedagogia
Professor Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Claiton Grando
Teatro e Música
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
Claudete Fiorentin
Magistério, Letras
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Claudete G. Giacomoni
Magistério, Pedagogia Orientação Educacional e supervisão escolar, Especialização em Psicopedagogia e Gestão Escolar
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Delires Zanchett
Magistério, Ciências Biológicas, Especialização em Educação Ambiental e Gestão Escolar
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Elisabete Floriano
Ensino Médio
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
Giovana A. Tozzo
Magistério e Psicologia
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
Jaquelina D. Tabaldi
Pedagogia Educação Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Gestão Escolar
Professora da Educação Infantil
José da Silva

Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
Juraci C. Reinher
Magistério, Pedagogia Educação Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Letícia Fontana
Superior Completo
Nutricionista
Luciane Trombetta
E. Médio incompleto
Merendeira
Maria P. Osmarin
Magistério Cursando Pedagogia
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Pricila L. Carpenedo
Educação Física Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Rosangela Correa
Educação Física
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental
RosmariTrombetta
E. Fundamental incompleto
Servente
Sandra O. Martinelli
Pedagogia Anos Iniciais e Matéris Pedagógicas de 2° Grau, Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares e Educação Ambiental
Diretora
Sueli Francio
E. Fundamental incompleto
Servente
Teresinha Z. Lorini
Magistério, Pedagogia Educação Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Professora da Educação Infantil
Vanuza Troial
Educação Artística
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
Viviane Feldns
Magistério, Geografia, Especialização em Ciências Sociais e Gestão Escolar
Professora Anos Iniciais do Ensino Fundamental



5. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL


A inclusão é um desafio permanente nos nossos dias. Nesse sentido, trabalhar na perspectiva da inclusão de forma ampla significa oferecer múltiplas e sempre singulares condições para o crescimento e aprendizagem de cada aluno/a. É necessário formular políticas de inclusão e projetos político-pedagógicos que contemplem a diversidade e incluam as crianças, jovens e adultos da nossa Rede Municipal de Ensino, considerando as diferenças dos sujeitos e as especificidades de suas culturas e aprendizagens, garantindo a equiparação de oportunidades. Esse é o desafio que temos assumido na Rede Municipal de Ensino do município de Engenho Velho.
Para isso o nosso município conta com a Sala de Recursos Multifuncional, a qual é um serviço especializado, de natureza pedagógica, que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano das Escolas Municipais.
Este atendimento é indicado para alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental que apresentam problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, transtornos funcionais específicos e deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
Para frequentá-la o aluno deverá entre outras:
·         estar matriculado e frequentando a Educação Infantil e o Ensino Fundamental de 1º ao 5º Ano;
·         receber atendimento no contra turno, de acordo com as suas necessidades, com data e horários definido;
·         o aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
Os conteúdos a serem trabalhados não diferem daqueles propostos para o ensino fundamental, pelo Currículo Básico, com as devidas adaptações dos encaminhamentos metodológicos, atendendo às necessidades individuais.


6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL - PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O programa Mais Educação foi criado pela portaria Interministerial nº. 17/2007 aumentando a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades agrupadas em macro campos.
Este programa foi demarcado inicialmente para atender escolas que apresentem baixo IDEB (índice de Desenvolvimento na Educação Básica).
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa de Engenho Velho apresentou no ano de 2013 um IDEB de 3.3, sendo assim contemplada com o Programa Mais Educação, visando ampliar a possibilidade de ações pedagógicas buscando, como uma das alternativas, elevar este índice. O referido Programa terá início no ano de 2014.
Cada ano serão revistos os campos trabalhados conforme demanda da comunidade escolar.
No ano de 2014os macros campos trabalhados serão:
·         EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA/EDUCAÇÃO ECONÔMICA/HORTA ESCOLAR E/OU COMUNITÁRIA
·         CULTURA, ARTES E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL/BANDA
·         COMUNICAÇÃO, USO DE MÍDIAS E CULTURA DIGITAL E TECNOLÓGICA/AMBIENTE DE REDES SOCIAIS
·         ESPORTE E LAZER/ESPORTE NA ESCOLA/ATLETISMO E MÚLTIPLAS VIVÊNCIAS ESPORTIVAS (BASQUETE, FUTEBOL,FUTSAL,HANDEBOL,VOLEIBOL,XADREZ)
·         ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (OBRIGATÓRIO)/MATEMÁTICA
·         ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO (OBRIGATÓRIA)/ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO
Para o desenvolvimento das atividades o Governo Federal repassa recursos para monitores, materiais de consumo e de apoio, segundo as atividades realizadas e que contemplam os macros campos trabalhados.


7. PROJETOS E AULAS DIVERSIFICADAS

É indispensável que a escola se reúna para discutir a concepção atual de currículo expressa tanto na LDB quanto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os diferentes níveis de ensino e também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). A legislação educacional brasileira, quanto à composição curricular, contempla dois eixos:
·         Uma Base Nacional Comum, com a qual se garante uma unidade nacional, para que todos os alunos possam ter acesso aos conhecimentos mínimos necessários ao exercício da vida cidadã. A Base Nacional Comum é, portanto, uma dimensão obrigatória dos currículos nacionais e é definida pela União.
·         Uma Parte Diversificada do currículo, também obrigatória, que se compõe de conteúdos complementares, identificados na realidade regional e local, que devem ser escolhidos em cada sistema ou rede de ensino e em cada escola. Assim, a escola tem autonomia para incluir temas de seu interesse.
·         Contemplar a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
·         Contemplar a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que determina a presença do ensino de música nas escolas de educação básica.
É através da construção da proposta pedagógica da escola que a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada se integram. A composição curricular deve buscar a articulação entre os vários aspectos da vida cidadã (a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a cultura, as linguagens) com as áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Educação Artística, Educação Física e Educação Religiosa).
Desta forma a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa trabalhou no ano de 2013 em sua Parte Diversificada as seguintes temáticas:
Música; Dança, Educação Física, Informática e Kaingangue.
Cada ano serão revistos os campos trabalhados conforme demanda da comunidade escolar.
Além disso, a escola trabalha com a Metodologia de Projetos com temáticas pertinentes a realidade educacional e a demanda da comunidade escolar.



8. PROGRAMAÇÃO: AÇÕES CONCRETAS A SEREM REALIZADAS NA ESCOLA


“Na história se faz o que se pode e não o que se gostaria de fazer.
Uma das grandes tarefas políticas que se deve observar é a perseguição constante de tornar possível amanhã o impossível hoje”
(Paulo Freire, 1992)


·         Promover cursos de aperfeiçoamento e atualização aos professores.
·         Prover a escola de todos os materiais de ensino, consumo, materiais didáticos, pedagógicos e de higiene e conservação do prédio.
·         Prover a escola de merenda escolar de qualidade.
·         Realizar acompanhamento periódico do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
·         Promover aulas de informática a todos os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa.
·         Realizar junto aos alunos e a comunidade escolar a criação de coral infantil e grupo de dança da própria escola.
·         Propiciar assistência odontológica, fonoaudióloga, psicológica, médica e atendimento pedagógico especializado, aos alunos da Escola Cleiton Costa que necessitam deste atendimento.
·         Apoiar e incentivar a participação dos pais nas reuniões e atividades desenvolvidas na escola.
·         Proporcionar condições ao ensino da educação infantil e ensino fundamental para o efetivo desempenho das atividades com materiais, serviços e recursos humanos.
·         Proporcionar condições ao ensino da educação infantil e ensino fundamental para o efetivo desempenho das atividades com materiais, serviços e recursos humanos para alunos com necessidades especiais.
·         Realizar junto à comunidade um resgate do acervo histórico do município.
·         Manter um Conselho Escolar atuante e participativo, promovendo assim uma gestão escolar democrática.
·         A participação do Conselho Escolar na organização e no planejamento do calendário escolar, no projeto pedagógico da escola, na avaliação dos resultados finais da instituição.
·         Apoiar e incentivar as entidades sociais, esportivas, culturais e religiosas, proporcionando a integração dos diversos segmentos da comunidade.
·         Realização de Mostra de trabalhos escolares.
·         Realização de Visitas de estudo e lazer.
·         Desenvolver projetos de confraternização de datas comemorativas na escola.
·         Parcerias com as secretarias: Educação, Saúde, Agricultura, Assistência Social.
·         Parcerias com EMATER e outras entidades ou empresas que venham a beneficiar a qualidade educacional escolar.
·         Manter o Transporte escolar na educação infantil e no ensino fundamental.
·         Oferecer o transporte aos alunos, portadores de necessidades especiais, quando for necessário.
·         Acompanhar e avaliar a prática pedagógica dos professores na escola.
·         Acompanhar e avaliar as práticas dos funcionários da escola.
·         Reformular o plano de Carreira para os professores e funcionários de escola.
·         Estudos aprofundados dos Planos de Estudos e Projeto Político Pedagógico da escola por todos os segmentos da mesma.
·         Proporcionar espaços de estudos pedagógicos aos professores e funcionários da escola.
·         Aquisição de materiais pedagógicos para fonte de pesquisa (jornais, revistas, livros e recursos audiovisuais (CD e DVD) e outros).
·         Aquisição de recursos audiovisuais (notebook, data show, telão e caixa de som amplificada) para a escola.
·         Buscar parcerias com a comunidade escolar para manter a arborização e jardinagem da escola.
·         Construir Horta na escola.
·         Desenvolver campanhas de saúde preventiva como: Saúde bucal e nutrição.
·         Participação de toda a comunidade nas festividades alusivas da escola.
·         Participação da escola nas atividades alusivas desenvolvidas pela Secretaria de Educação e Cultura de nosso município.
·         Trabalho desenvolvido através de projetos com apoio da Secretaria de Educação.
·         Divulgar as experiências concretas de transformação que a escola está realizando na prática do dia a dia.
·         Exercitar-se na autonomia e interdependência dos serviços com a participação efetiva do Conselho Escolar e CPM da escola.
·         Exigir qualificação dos recursos humanos (professores e funcionários), encaminhando-os a cursos de habilitação e atualização em suas áreas de atuação.
·         Promover um Seminário de Educação anual para os professores da rede municipal e estadual de educação.
·         Promover um curso de aperfeiçoamento ao funcionário, Conselho Escolar e CPM da escola.
·         Promover palestra aos pais e comunidades escolar com temas previamente selecionado pelos mesmos.
·         Promover a valorização da cultura afro e indígena através de oficinas temáticas, mostra de trabalhos artesanais e culturais, mostra de danças artísticas e culturais desses povos, assistir a filmes, vídeos e documentários relacionados ao tema em questão.
·         Oferecer atividades em contra turno escolar em Sala Multifuncional, para alunos com necessidades especiais e de aprendizagem.
·         Oferecer Programa de Correção de Fluxo Escolar para alunos com distorção idade/série.
·         Participar do Programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa.
·         Valorizar a cultura e os costumes trazidos da África e incorporados à cultura brasileira, bem como os costumes dos indígenas brasileiros;
·         Preservar, incentivar e valorizar as manifestações culturais dos descendentes da imigração Africana e dos habitantes brasileiros população indígena;
·         Desmistificar ideias e concepções (pré) adquiridas e geralmente carregadas de sentidos negativos e desvalorativos;
·         Efetuar pesquisa visando o conhecimento sobre as diversificadas etnias;
·         Construir um novo olhar sobre a história nacional/regional local e ressaltar a contribuição dos africanos e indígenas na constituição da nação brasileira;
·         Realizar oficinas: práticas de pinturas em telas e paredes, música, teatro, etc...
·         Construir a autoestima dos afro-brasileiros e dos indígenas por meio de relações mais humanitárias, conscientizando-os de que cada etnia, por meio de sua cultura, contribui para a formação de um povo único.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

____. Educação como Prática de Liberdade. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

____,SHOR, Ira. Medo e Ousadia:o cotidiano do professor. 4 ed. Rio de Janeiro, Graal, 1992.

GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro, Graal, 1992.

____, Escola cidadã. São Paulo: Cortez, 1993. 78p.

GANDIN, Danilo. A prática do Planejamento Participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo – elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo, Libertad, 1995 (cadernos Pedagógicos do Libertad; v.1).

VEIGA, Ilma Passos (Org). Projeto Político da Escola: uma construção possível. 2.ed., São

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