ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL CLEITON
COSTA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aprendizes, Educadores, Comunidade.
A Escola reconstruindo saberes.
ENGENHO VELHO-2014
A principal meta da Educação é criar homens
que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras
gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.
A segunda meta da Educação é formar mentes
que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas
se propõe.
(JEAN PIAGET)
1. INTRODUÇÃO
“Projetar é preparar o futuro a
partir do presente”
A proposta básica deste trabalho é oferecer
contribuições provindas da reflexão de educadores, alunos, pais, núcleo gestor
e funcionários da E.M.E.I.e Ensino Fundamental Cleiton Costa, visando
intensificar o desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras.
O Projeto Pedagógico é
compreendido como processo de ação participativa grupal com pessoas interagindo
politicamente em função das necessidades, interesses e objetivos comuns. Busca
um maior envolvimento na ação educativa, considerada responsabilidade de todos
os membros da Comunidade Escolar e Civil.
A educação, em todos os tempos, e
principalmente nos dias de hoje, ressente-se de maior aprofundamento e clareza
sobre o verdadeiro sentido da vida e da aprendizagem e sobre os objetivos a
serem alcançados. Não se trata simplesmente de aprender mais algumas matérias,
mas, antes, preparar-se para o pleno exercício de sua cidadania.
O desafio é sair da postura reprodutiva,
oferecendo indicações que facilitem o aprender e o saber pensar.Seguindo essa
linha de pensamento, na caminhada em busca da construção do saber, o mundo
sente a necessidade de incluir o pensar próprio desde os anos iniciais da vida
escolar do educando.
Não podemos “dar” os significados
às outras pessoas, elas mesmas devem procurá-los por meio do envolvimento no
diálogo e na investigação. Sabemos que é preciso romper com alguns aspectos da
matriz pedagógica vigente, cristalizada nas figuras do professor que ensina e
do aluno que aprende.
A escola deve ser um espaço para
construção do saber e integração do indivíduo na sociedade.Baseados na
conquista de oportunidades para o entendimento de valores como princípio de
vida norteamos nossa prática de Educação a partir da pedagogia sócio
construtivista educando para a cultura de solidariedade na perspectiva de um
mundo mais humano, onde a construção coletiva perpassa em todas as áreas do
conhecimento, considerando os aspectos sociais, culturais, políticos,
econômicos, históricos e ideológicos.
A importância do projeto
político-pedagógico está no fato de que ele passa a ser uma direção, um rumo
para as ações da escola. É uma ação intencional que deve ser definida
coletivamente, com consequente compromisso coletivo.
O projeto representa a
oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a
comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na
educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos
que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar (J.C. LIBÂNEO).
2. JUSTIFICATIVA
O momento atual exige dos homens novos
pensamentos e atitudes. Percebe-se em todos os aspectos (profissional,
familiar, religioso, social) as influências e as consequências das mudanças e
transformações ocorridas ao longo do processo de formação da humanidade.
Acredita-se que a grande maioria das pessoas
aspira sempre uma vida melhor: mais harmonia, menos violência, mais compreensão
e amor entre os homens. Enfim, quantidade e qualidade de bem-estar são desejos
constantes a permear a vida de todos.
A reestruturação do Projeto Políticos
Pedagógico vem contemplar as inovações necessárias a real formação do cidadão,
há que se respaldados princípios e valores que propiciem à humanização, como a
solidariedade, a justiça, a cooperação, o saber e o prazer entre outros.
Nosso desejo é que toda a comunidade escolar
(pais, alunos, funcionários, professores, direção e comunidade escolar) sejam nossos
parceiros nesta busca. Educar para a cidadania e a cooperação implica em
trabalhar num espaço onde valores estão em primeira ordem: a autonomia, o
respeito e a ética.
Ao construirmos nosso Projeto
Político-Pedagógico levamos em conta a realidade que circunda a Escola e as
famílias de nossos alunos, pois, certamente, a realidade social e cultural dos
alunos afeta a sua vida escolar, e os dados levantados devem contribuir para
orientar toda a organização escolar para os fins de tratar tais indícios com a
devida relevância, transformando-os em currículo; objeto de planejamento e
potencial de aprendizagem.
A busca de qualidade pressupõe também o
princípio da gestão democrática como orientadora da construção de uma escola
que valorize as relações estabelecidas pelos indivíduos em seu cotidiano
visando assegurar uma aprendizagem voltada para as necessidades e o sucesso do
aluno, de forma que o conhecimento possa ser percebido e construído a partir da
integração das diversas áreas do saber humano e não de maneira isolada e fragmentada.
Assim este projeto pedagógico busca a
construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o
comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e local em torno de uma
visão comum e compartilhada de educação, orientando a tomada de decisão e
garantindo a unidade da ação e o comprometimento de todos na ação pedagógica.
3. MENSAGEM AOS PROFESSORES
Como educadores, temos a possibilidade de
infinitas escolhas. Mas as escolhas precisam ser pensadas, refletidas. Há
escolhas que temos mais facilidade para realizar, quer pelos caminhos que já
trilhamos e servem como referencias, quer por consequências que podemos prever
mais claramente.
Ao iniciarmos em nível de escola a
reelaboração e construção do PPP, pensamos no homem, escola, sociedade que
sonhamos e idealizamos; mas para que este pensar chegue o mais próximo possível
do ideal precisamos de um educador que se caracteriza pela sensibilidade para
identificar problemas, discernimento para percebê-los e que por si só já é
forte argumento em favor da prática reflexiva. Precisamos da ajuda mútua da
família, do diálogo, do companheirismo, da confiança, mas, sobretudo,
precisamos de um trabalho pedagógico que garanta o crescimento de todos,
provocando um repensar nas relações sociais dentro e fora da escola,
aproximando o educador do educando e a escola da comunidade, pois o sucesso do
ensino depende da sintonia e parceria entre a escola e a vida do aluno fora
dela.
Por isso caros professores, este PPP nos faz
repensar a prática pedagógica e analisarmos o educando como pessoa,
contribuindo para que ele se torne cidadão crítico, consciente de seus atos, e,
sobretudo humano.
Temos o direito e o dever de, construirmos
uma escola diferente, uma escola onde nós educadores e educandos possamos sugerir,
participar, ouvir e ser ouvido, mais jamais ser tolhido nas mais sagradas
manifestações, para podermos amar e desempenhar com responsabilidades o direito
da autonomia.
EQUIPE
DIRETIVA
4.MARCO REFERENCIAL
O marco referencial encontra-se desdobrado em
três aspectos: o situacional, o doutrinal e o operativo que evidenciam a
construção e a sistematização do Projeto Político Pedagógico da E. M. E. I.E.F.
Cleiton Costa.
4.1 Marco Situacional: a Escola que Buscamos
O marco situacional foi construído com o
grupo da E. M. E. I.E.F. Cleiton Costa, que expressou sua compreensão do mundo
atual considerando-o em seus aspectos social, histórico, econômico, político,
cultural e educacional por ser neste contexto que a educação está inserida.
Na visão dos segmentos escolares (pais,
alunos, funcionários e educadores) da Escola Municipal de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Cleiton Costa, a educação está na pauta das discussões
mundiais, sendo assim regida pelos mecanismos internacionais, os quais atende a
interesses do sistema neoliberal, no qual tende a uma massificação cada vez
maior do capitalismo e consumismo desenfreado. Pois esse modelo econômico
baseia-se no principio de que o mercado é quem define as relações econômicas,
aponta para uma diminuição da presença do Estado na economia (neoliberalismo).
O estado deverá ter suas ações voltadas para as políticas sociais como:
educação, segurança e moradia.
Neste novo milênio, os dividendos das
importantes descobertas e dos progressos científicos e tecnológicos da
humanidade convivem com desencantamento e desesperanças, alimentados por
problemas que vão do aumento de desemprego e do fenômeno da exclusão, inclusive
nos países ricos, à manutenção dos níveis de desigualdade de desenvolvimento
nos diferentes países. O aumento das interdependências entre nação e regiões
contribui para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricos e
pobres, como também entre “incluídos” e “excluídos” socialmente, no interior de
cada país; com a extensão dos meios de informação e de comunicação
evidenciaram-se também modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes
do planeta em contraposição a situações de miséria extrema. A globalização,
embora aproxime os diversos povos, aumentando o intercâmbio entre as culturas
diferentes, aprofunda a crise econômica dos países que não detêm tecnologia de
ponta, levando-os a fecharem várias indústrias, que não conseguem concorrer com
grandes monopólios, seguindo assim a lógica da relação entre dominados e
dominantes. Nessa nova forma de organização geopolítica, os países
industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento
científico para os mais pobres.
A realidade brasileira é insatisfatória, pois
vive momentos de rápidas transformações econômicas e tecnológicas, ao mesmo
tempo em que os avanços na cultura e na educação transcorrem de forma bastante
lenta. Em função de uma economia dependente, não desenvolveu uma cultura e um
sistema educacional que pudesse fortalecer a economia, fazendo-a caminhar para
a autossuficiência. Embora a modernização no Brasil tenha acontecido de forma
surpreendentemente rápida, pela importação de bens tecnológicos, ela não se fez
acompanhar da construção de uma consciência em torno de um desenvolvimento autossustentável.
A situação é agravada pela situação social
que se complica mais através de atitudes comprometedoras como violência,
corrupção e crime organizado, que são frutos de grupos que privilegiam o
consumo desmedido, a ganância do poder e da riqueza.
Também a falta de ideologia humanizadora de
alguns políticos brasileiro sem relação à situação atual em que o país se
encontra: governantes abusam do poder em benefício próprio.
Vivemos uma multi-degradação: a da atividade
econômica, das identidades culturais, da espécie humana e da natureza. A
sociedade pós-moderna está depredando, poluindo e dificultando a sobrevivência
no planeta.
O estado do Rio Grande do Sul economicamente
se destaca a nível nacional, pelo seu desenvolvimento agrícola, pela
exportação, pelo comércio, pela indústria, pela tecnologia e características
geográficas. É um estado com boa qualidade de vida, sendo sua população uma das
mais conscientes, politizadas e trabalhadoras.
Diante dos desafios do momento presente,
marcado pelo avanço tecnológico, pela globalização das comunicações, pelos
novos processos produtivos e pelos padrões culturais torna-se relevante, a
reflexão sobre cidadania, suas influências e suas relações com a área
educacional.É preciso participar do processo de gestão deste mundo que queremos
de maneira mais consciente e livre, com autonomia e ação participativa.
Se por um lado nos animam sinais de
esperança, por outro lado, vive-se um momento de grandes turbulências, dúvidas,
inquietações e polêmicas. Desse modo, é necessário que se pense uma educação
capaz de apontar saídas e possibilidades, a qual todos possam ter acesso de
forma igualitária.
4.1.1 Dados
Gerais sobre o Município de Engenho Velho
·
Micro-região: Colonial de Irai
·
Mesoregião: Norte-Riograndense
·
Região Geográfica: Sul
·
Localização Geográfica: Médio Alto Uruguai
·
Distância de Porto Alegre:385 Km
·
Altitude da sede:504 metros
·
Longitude:
Entre 52º52’ a 52º58’
Oeste
·
Latitude:
Entre 27º37’ Sul a 27º44’
Sul
·
População:
1.527 habitantes (censo 2010)
·
Data de emancipação: 20/03/1992
·
Base da Economia:
-Agricultura
de soja, trigo, milho, feijão;
-Pecuária
Leiteira;
-Suinocultura;
-Fruticultura;
-Comércio;
-Serviços.
·
Total de eleitores: 1.070
·
Porte do Município: Pequeno
·
Área:
71 km²
4.1.2 Histórico do Município de Engenho Velho
O Município de Engenho Velho localiza-se na
região fisiográfica do Estado do Rio Grande do Sul, denominada Alto Uruguai,
com uma área de 71 km2 e a 385
km de distância da Capital do Estado. Limitando-se ao
Norte com Três Palmeiras e Constantina, ao sul com Rondinha e Ronda Alta, a
leste com Ronda Alta e a Oeste Constantina.
Até por volta de 1920, o município de Engenho
Velho, constitui-se de um minúsculo povoado margeando o Arroio Lajeado dos
Lopes, cujas terras na sua maioria pertencia ao Sr. Antônio Valério (vulgo Capitão
Valério) que por ser uma família numerosa, o lugarejo era conhecido por povoado
dos Valérios.
As terras situadas à margem direita da bacia
do Lajeado Grande, principal rio do município, a partir da cabeceira do Arroio
dos Índios constituíam-se em reserva indígena e Florestal.
A madeira da região atraiu as famílias
Cameloti e Tesser descendentes de Italianos que saíram da região colonial da
serra para aqui instalarem Serraria, e para trabalhar nela teria vindo mais
tarde os irmãos Luzzatto.
A partir da década de 1940 o povoamento da
região se intensificou com a chegada de mais famílias, e com o passar dos
tempos, a madeira foi escasseando e a primeira Serraria (de propriedade de
Camelotti e Tesser) a qual era chamada pelos Italianos de “Engenho”, foi desativada.
Daí a origem do segundo nome do povoado “ENGENHO VELHO”.
Depois de muitas negociações, conseguia-se
junto à comissão de Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, juntamente com
o poder executivo do mesmo a aprovação do Plebiscito que decidiria sobre a
emancipação.
O Município de Engenho Velho foi criado pela
lei Estadual nº 9.619 de 20 de março de 1992.
A partir de 1996, o município passa por uma
enorme transformação, pois os índios Kaingang, retomam o direito a posse da
reserva da Serrinha, então cerca de 53% da área
do município de Engenho Velho se torna reserva indígena. Os colonos
brancos foram indenizados, e deixaram as terras da reserva. A população
indígena começa a chegar ao município, que vive um novo momento histórico e
inicia-se a convivência entre brancos e índios. Com isso, muita população
branca saiu e foi para outros municípios, aumentando assim a população
indígena, que por ser um povo nômade, ficam um tempo e mudam de residência;
estão em constante movimentação.
A população atual é de 1.527habitantes sendo
que destes 742 são homem e 785mulheres sendo sua densidade populacional de
21,45hab/km2, com uma formação composta por aproximadamente 50% italianos, 35%
de descendentes indígenas, 15% de outras etnias.
A principal atividade econômica está
vinculada a agricultura, concentrando-se nas culturas de soja, milho e trigo,
desenvolvendo-se também a agropecuária leiteira, suinocultura e fruticultura,
em menor escala.
Na tentativa de evitar o êxodo rural o
município, através do Departamento da Agricultura e EMATER tem procurado
incentivar a permanência dos agricultores em suas propriedades, oferecendo incentivos
tais como: implantação de rede de abastecimento de água, eletrificação rural,
melhoria de residências, patrulha agrícola, fornecimento de sementes, através do
sistema troca-troca.
Em relação à saúde no município, há uma
grande preocupação por parte da administração, em atender a todas as
solicitações do povo, sem discriminação. A saúde é municipalizada, e os
pacientes são atendidos na Unidade Básica de Saúde Central (Posto de Saúde), e
se necessário encaminhados ao Hospital São Rafael deste Município. No que se
refere aos casos mais graves são encaminhados aos centros maiores como Sarandi
ou Passo Fundo.
O comércio do município está se estruturando
para atender melhor a população, sendo que ainda a população necessita de
complementos em municípios vizinhos.
No que tange
o setor econômico, as famílias deste município são de baixo poder aquisitivo,
na sua maioria dependendo da agricultura, meio pelo qual tiram seu sustento.
A questão
religiosa também sofreu modificações, novas crenças se instalaram no município.
Porém a população aceita isso com naturalidade e respeita a opção de cada um.
4.1.3 Dados sobre a Escola Municipal de Educação
Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa
·
Educação Infantil: 28 alunos
·
Ensino Fundamental: 95 alunos
·
Total de alunos: 123
·
Corpo docente: 17
·
Funcionárias: 04
·
Nutricionista: 01
A Escola Municipal de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Cleiton Costa, está situada na zona urbana, na Rua: André
Martinelli, nº13 tendo sido inaugurada em 07/03/2008. A
Escola Cleiton Costa foi criada pelo decreto 014/1976 e reorganizada pelo
decreto nº 032/2007 de 11 de dezembro de 2007 e autorizada pelo parecer nº 04/2008
do Conselho Municipal de Educação. Essa escola pertencente à rede municipal de
ensino. Tinha anteriormente a denominação de Escola Municipal de Ensino
Fundamental Epitácio Pessoa a qual funcionava na Linha Cachoerinha, pertencente
ao município de Engenho Velho, porém em 2004 a referida escola foi transferida para a
cidade, na Rua Antonio Trombetta, nº 55 em prédio improvisado onde atendia a
Clientela Escolar de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental.
A Escola Municipal de Educação Infantil
Cleiton Costa, no entanto, funcionava provisoriamente em prédio cedido pela
Escola Estadual Floriano Peixoto e não era autorizada legalmente.
Com a construção da escola na sede do
município foi promovida a união entre as duas escolas: Escola Municipal de
Ensino Fundamental Epitácio Pessoa e a Escola de Educação Infantil Cleiton
Costa que ficou assim denominada Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino
Fundamental Cleiton Costa, por ser este o nome de um aluno da Pré-escola do ano
de 1982, que sofreu um acidente e faleceu em frente à Escola Estadual Floriano
Peixoto e desde então a Educação Infantil do Município manteve esse nome em
homenagem ao aluno Cleiton Costa.
A Escola conta com instalações em excelente
estado e possui: uma sala de direção, uma sala de secretaria, uma biblioteca,
seis salas de aulas, uma brinquedoteca, um refeitório, uma cozinha, um depósito
de gênero alimentício, 6 instalações sanitárias, área de lazer e recreação,
área de circulação, uma sala de professores, uma pracinha para a recreação.
A escola está reelaborando sua proposta
pedagógica, dentro de um processo coletivo com (pais, alunos, professores e
funcionários) voltada à construção de uma melhor qualidade educativa, visando
uma humanização do ser social de nossa comunidade escolar.
A escola trabalha através de projetos que são
desenvolvidos durante o ano letivo, objetivando desenvolver o respeito ao ser
humano, a dignidade, os direitos e deveres da criança, o atendimento aos
cuidados essenciais, e a socialização dos educandos, bem como promover a formação
de um cidadão crítico, consciente e responsável.
Atualmente a escola conta com 123alunos,
sendo que 85% são indígenas, distribuídos em: duas turmas de Educação Infantil
(4 e 5 anos- tarde); duas turmas de 1º
Ano (tarde); uma turma de 2º Ano (tarde); uma turma de 3ºAno (manhã), uma turma de 4ºAno (manhã) e uma turma de 5º Ano
(manhã).
Trabalham na escola 05 funcionárias, sendo,
uma merendeira, três serventes, uma Agente de Educação.
O corpo docente é composto por 17 professores,
sendo que deste quadro consta um diretor e uma coordenadora pedagógica, os
quais em conjunto buscam desenvolver uma administração dinâmica e eficiente,
tendo como foco principal o desenvolvimento integral do aluno nos aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade.
A escola conta com uma comunidade de pais
pouco atuantes, porém desenvolve-se um trabalho almejando melhorar esta
situação, pois tudo o que for possível fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola e dentro dela a participarem e conhecerem a sua
realidade enriquece a qualidade da educação.
Educar para a cidadania e criar condições que
viabilizam a dimensão e socialização são princípios da comunidade escolar. As
relações humanas são construídas em torno do amor, fundamentado no diálogo,
possibilitando a construção da ética e do respeito entre professores, pais e
alunos.
4.1.4 A articulação da Creche e
Educação Infantil com o Ensino Fundamental, garantindo a especificidade do
atendimento das crianças
Na educação infantil, nosso
trabalho tem por objetivo propiciar a ampliação dos interesses e conhecimentos
das crianças, além de estimular conquista da independência e a cooperação no
processo de socialização.
Sempre em parceria com a família,
visamos à formação de cidadãos com valores sólidos e conscientes de seu papel
social, pois não basta compreender a realidade: é preciso utilizar o que se
aprende na escola como instrumento para a transformação, contribuindo para a
construção de um mundo mais fraterno e solidário. Esse projeto implica em
reuniões periódicas com os pais (coletivas e individuais) incorporando-os
continuamente ao trabalho escolar, de forma que, juntos, possamos construir uma
cultura comum.
A infância
entendida como período da vida do ser humano, que vai do nascimento, a
puberdade, é uma situação historicamente desenvolvida e analisada, sendo que
nos dias atuais, a infância deve permitir um sujeito de direitos de
necessidades físicos, cognitivos psicológicos, emocionais e sociais.
Segundo os
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil - volume I, desde
que nasce a criança possui um papel social embasado na dialética história x
cultura da sociedade onde se encontra inserida: “A criança, não é uma
abstração, mas um ser produtor e produtivo da história e da cultura”.
Dentro desta visão
de infância, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Cleiton Costa pretende proporcionar as crianças não somente cuidados
necessários ao desenvolvimento biológico, mas oportunizar um espaço, um
atendimento e um processo de aprendizagem que auxilia as crianças para as
próximas etapas da vida.
A Educação Infantil
da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa
abrange crianças de 0 a 6 anos e seu foco principal é a construção da
identidade, a socialização e a importância do brincar, da leitura e da escrita.
O trabalho pedagógico busca favorecer o desenvolvimento da autoconfiança, da
autoestima, do conhecimento de si mesmo, de atitudes e valores necessários ao
convívio social, da capacidade de expressão, bem como despertar, estimular e
atender a curiosidade da criança quanto à leitura, a escrita e a percepção de
números de forma, a saber:
·
expressar
suas ideias, sentimentos, necessidades, desejos, de forma a enriquecer sua capacidade expressiva;
fazer-se entender e ser entendido;
·
estabelecer
a relação de causa e efeito;
·
ser
capaz de distinguir diferenças e semelhanças, classificar e seriar;
·
estabelecer
sua posição no espaço em relação a objetos e pessoas;
·
compreender
a finalidade da leitura e da escrita;
·
adquirir
a noção de quantidade de 1 a 9;
·
sabe
somar e subtrair concretamente;
·
conhecer
a importância do meio ambiente.
A ação pedagógica
concretiza-se pelos seguintes eixos de trabalho:
·
Linguagens
·
Raciocínio
lógico-matemático
·
Conhecimento
de Mundo
·
Formação
pessoal e Social
·
Movimento
·
Sensibilidade
artística
É com esta visão e neste contexto
que a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa traz em sua proposta ações que venham a
contribuir na formação da criança, desenvolvendo situações propícias nas quais
ela é estimulada pelos educadores a examinar, explorar, construir
significações, possibilitando um ensino de qualidade. E para isso conta-se com
a participação dos pais e comunidade escolar nas atividades desenvolvidas na
escola.
4.1.5 Organograma da Escola Cleiton Costa
2014
DIRETORA:
|
Sandra
Osmarin Martinelli
|
COORDENADORA
PEDAGÓGICA:
|
Caticiane Belusso Serafini
|
SÉRIE
|
PROFESSOR
|
TURNO
|
Nº ALUNOS
|
Jardim
|
Jaquelina D. Tabaldi
|
Tarde
|
14
|
Pré Escola
|
Teresinha Z. Lorini
|
Tarde
|
14
|
1º ANO A
|
Celso Belusso
|
Tarde
|
9
|
1º ANO B
|
Delires Zanchett
|
Tarde
|
10
|
2º ANO
|
Maria P. Osmarin
|
Tarde
|
17
|
3º ANO A
|
Juraci C. Reinher/ Alexandra M.
Colussi
|
Manhã
|
20
|
4º ANO
|
Claudete G. Giacomoni
|
Manhã
|
19
|
5º ANO
|
Viviane Feldns
|
Manhã
|
20
|
Correção de Fluxo Escolar
|
Claudete Fiorentin
|
Tarde
|
06
|
Sala Multifuncional
|
Claudete G. Giacomoni
|
Tarde
|
10
|
Ed. Física
|
Rosangela Correa
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
Secretaria/Informática
|
Pricila L. Carpenedo
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
Expressão Corporal
|
Giovana A. Tozzo
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
Música
|
Claiton Grando
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
Arte
|
Vanuza Troial
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
Língua Kaingang
|
Elisabete Floriano/José da
Silva
|
Manhã/Tarde
|
Todos
|
FUNCIONÁRIOS
NOME
|
FUNÇÃO
|
Luciane Trombetta
|
Merendeira
|
Rosmari Trombetta
|
Servente
|
Idione Lorini
|
Servente
|
Sueli Francio
|
Servente
|
Letícia Fontana
|
Nutricionista
|
4.2 Marco Doutrinal: expressa a utopia social
do grupo
A sociedade desejada pela
comunidade escolar é aquela onde haja uma educação humanizadora, que trabalhe
valores como liberdade, solidariedade, justiça e que faça os alunos se
apropriarem deles no dia a dia.Busca-se a formação de um sujeito crítico e
responsável, sujeito de sua história. Um ser humano participativo, honesto e
comprometido com a comunidade.
A escola que queremos deve
ser democrática, aberta e participativa, onde todos tenham participação nas
construções e decisões e onde haja espaço para o desenvolvimento de uma
consciência comunitária. Para atingir esses ideais, precisamos de uma escola
que se abra para uma nova visão de mundo, que atenda as necessidades e
diferenças de seus alunos, que respeite o ser humano como sujeito fundamental
no processo de construção da sociedade. Se a escola for um espaço de discussão
e busca de soluções, com um professor comprometido com o seu trabalho,
voltado para o educando e suas necessidades, ela estará atendendo o principal
objetivo da escola: construir conhecimento em grupo.
Neste sentido precisa-se de
metodologia construtiva, voltada à realidade do aluno, que prepare para a vida
e para o trabalho. Isto também requer uma avaliação contínua e cumulativa que
valorize a construção do conhecimento por parte do aluno e no grupo.Procura-se
o desenvolvimento das potencialidades físicas, mentais e sociais de modo
integrado, para que se atinja o “todo” do aluno, buscando o auxílio da família
e todos os segmentos da comunidade.
A integração de todos os
setores da escola influi muito para atingir esses objetivos, a construção
coletiva, as decisões quando tomadas por todo grupo geram um maior
comprometimento e tornam a escola mais democrática e dessa maneira está se
incentivando a solidariedade e construindo a auto estima de todo o grupo.
A proposta pedagógica da
escola visa buscar novas alternativas de aprender, de conseguir a participação
de toda a comunidade escolar em todos os momentos do planejamento educacional,
e evidencia a perspectiva em que os autores e
“atores” do Projeto Político Pedagógico pretendem fundamentar as práticas
pedagógicas, para sua efetivação, e seu comprometimento com o contexto social e
educacional.
Mediante a situação mundial vista no Marco
Situacional optamos por ajudar a promover a construção de uma sociedade:
·
democrática
para o seu ajustamento social;
·
capaz de
amar na gratuidade, aberta às contribuição do outro;
·
pluralista
em sua forma de acolher as relações com o diferente;
·
consciente
em seu papel no meio em que vive e que ao mesmo tempo seja humanizadora;
·
onde todos
tenham oportunidades de pensar, mudar, transformar para o novo;
·
que seja
fraterna, igualitária, dialógica, ecologicamente equilibrada e comprometida em
todas as suas formas.
A escola precisa perceber o aluno capaz de
conviver com os avanços tecnológicos, humanizando-os em favor da sociedade, e a
sua principal função é formar cidadãos com consciência de suas raízes
históricas, capazes de afirmar a sua identidade, bem como proporcionar ao homem
a realização integral, abrindo caminhos à transformação social, sendo este o centro
do processo, de maneira crítica, questionadora e dialógica a fim de que busque
constantemente sua libertação pessoal e transformação da realidade em que vive.
Os valores do ser humano devem ser
trabalhados de forma que atinjam a plenitude em seu desenvolvimento e no
relacionamento na sociedade.
O homem, por ser criado a imagem e semelhança
de Deus, para ser plenamente feliz precisa amar-se e ter confiança em si
próprio, para poder irradiar felicidade e confiança aos outros. A plena
felicidade é adquirida através do amor a Deus, da fé vivenciada e do pleno
conhecimento que o amor fraterno conduz à justiça e a solidariedade;
transformando a sociedade, de modo a fazê-la mais feliz, livre de preconceitos
e individualismos.O homem constrói a sua história a partir de sua vivência, da
experiência e da busca de conhecimentos.
É coerente, honesto, comprometido com a
verdade e, por isso, tem consciência política e ideológica, capaz de abrir mão
de suas convicções; é aberto ao diálogo e às mudanças que acontecem no contexto
histórico- social.
Na sociedade ideal, os homens se revelam
cidadãos conscientes que lutam pela sua sociedade, em benefício do amor a
terra, da preocupação com a produção de alimentos naturais, da preservação do
solo e do meio ambiente, em busca de condições básicas de sobrevivência.
A família é à base da sociedade. É nela que
nascem os integrantes desta sociedade. Os valores morais, culturais, sociais e
educacionais são estruturados neste primeiro grupo social.
O ser humano, dotado de inteligência,
torna-se capaz de conhecer e decidir sobre si mesmo e sobre o mundo; através de
seu conhecimento descobre suas potencialidades científicas e culturais e estabelece
conceitos e princípios, alcança sua auto realização e luta para atingir seu
crescimento pessoal, cultural e profissional.
O momento atual exige dos homens, novos
pensamentos e atitudes. Percebem-se em todos os aspectos (profissional,
familiar, religioso, social) as influências e as consequências das mudanças e
transformações ocorridas ao longo do processo de formação da humanidade.
Acredita-se que a grande maioria das pessoas
aspira sempre uma vida melhor, mais harmoniosa e menos violenta, com mais
compreensão e amor entre os homens, haja vista que qualidade de vida e bem estar
são desejos constantes a permear a vida de todos.
O desejo é que toda a comunidade escolar
(pais, funcionários, alunos, professores e equipe diretiva) sejam nossos
parceiros nesta busca. Educar para a cidadania e a cooperação implica em
trabalhar num espaço onde valores estão em primeira ordem: o respeito à diversidade
e a ética.
Para uma educação de qualidade, precisamos
com urgência proporcionar ao aluno o despertar para a busca de um ideal, a
busca da autoestima e realização pessoal e coletiva da comunidade que estamos
inseridos. Nada mais urgente que acreditar em um mundo melhor, e procurar fazer
a nossa parte para que essa construção venha acontecer.
4.3 Marco
Operativo: expressa o ideal de prática a ser vivenciada e contribui para uma
sociedade almejada
Comprometidos em ajudar na construção da
sociedade e do ser humano, descritos no Marco Doutrinal, reafirmamos a opção
por uma educação integral da pessoa, construir uma nova escola, fundamentada
nos rudimentos da autonomia, da solidariedade, da participação democrática e do
compromisso maior com o aluno cidadão, compreendido como homem social,
responsável, participativo, político e produtivo.
A educação deve estar comprometida com a
humanização como busca de uma realização pessoal e grupal, além de oportunizar
a compreensão da realidade e a democratização da tecnologia como meio de
propiciar o bem estar de todos.
Por isso temos como referência a percepção de
que o processo pedagógico deva partir da organização do coletivo da escola,
compreendendo os alunos, os professores e a comunidade, sendo que uma das características
deste fazer pedagógico é partir das práticas vivenciadas e das necessidades de
vida. Estas práticas vivenciadas, motivadas diretamente pelas necessidades da
vida constituem-se no espaço onde as pessoas constroem seus referenciais
básicos de percepção do mundo e da realidade (saber prático). Este saber
caracteriza-se pela insuficiente possibilidade de saber “ler”, analisar,
refletir e pensar sobre o cotidiano e evidencia, portanto, uma relação tênue e precária
com o conhecimento mais complexo da filosofia, das ciências e da história,
construídos através das relações interpessoais e sociais históricas da
humanidade.
Partindo deste pressuposto, o FAZER
PEDAGÓGICO exige um movimento constante de problematização do fazer e do
pensar, gerando uma ação recriada com um nível de reflexão que exige; que
desafie a busca e a apropriação de conceitos mais complexos permitindo às
pessoas participantes deste processo modificar-se a si mesma e as suas
práticas, nas interações mediadas pelo continuo movimento do seu fazer social,
ou seja, a construção desse processo de ensinar e aprender se constrói partindo
da realidade social mais próxima e presente na vida dos sujeitos envolvidos, de
onde fazem e pensam sobre seu fazer, constituindo necessidades e buscas.
Assim o conhecimento move-se e
complexifica-se na medida em que a prática pedagógica constitui espaços
coletivos de aprendizagem capazes de interagir, trocar, de ensinar e aprender,
partindo dos diferentes saberes práticos e teóricos presentes naquele contexto.
Cada contexto, cada tempo, cada indivíduo ou
grupo social constitui-se de uma multiplicidade de percepções e sentidos,
frutos da forma como vivenciou e do significado que atribuiu ao vivido. Esta
multiplicidade permite um pensar reflexivo sobre as possibilidades de construir
permanentemente as ações pedagógicas que considerem a forma de organizar o
espaço escolar junto às crianças.
Em síntese, as escolas, para exercerem a
função social aqui proposta, precisam possibilitar o cultivo de bens culturais
e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, dos pais,
dos membros da comunidade, dos professores, enfim, dos envolvidos diretamente
no processo educativo. É nesse Universo que o aluno vivencia situações
diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira competente
com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a ouvir a ser
ouvido, a reivindicar direitos e a cumprir obrigações, a participar ativamente
da vida cientifica, cultural, social e política, do município, do estado, do
país e do mundo.
A avaliação é classificatória, não tem como
pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos
e processos de aprendizagem diferentes. Mesmo sendo classificatória ela é
compreendida como um processo que observa o aluno como um todo.
Neste aspecto, desenvolveremos um processo de
avaliação contínua da comunidade educativa, valorizando a construção das
diversas competências e habilidades por área de conhecimento, como um meio de
diagnosticar o que ainda não foi apreendido e vivenciado por educando e
educador. Com resultado, redimensionaremos o planejamento para facilitar novas
descobertas e a reconstrução dos conhecimentos, favorecendo, desta forma, a auto
avaliação.
Para isso acontecer, devemos ser professores
comprometidos, entusiasmados, politizados, críticos, sensíveis às
transformações sociais, mediadores da aprendizagem, estimulando os alunos a
serem protagonistas da história, capazes de transformá-la com autenticidade e
coerência, conscientes das suas responsabilidades no processo
ensino/aprendizagem, através de uma relação dialógica, que favoreça a
integração entre os vários setores da escola e a realização de projetos
interdisciplinares.
Os envolvidos no processo educativo precisam
estar comprometidos com objetivos que norteiam o Projeto Político Pedagógico da
Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa de
Engenho Velho, formando assim um grupo unido entre os profissionais da
educação, trabalhando em harmonia com as escolas e que lutam por uma educação
de qualidade, de fato, voltada para a construção de uma sociedade
verdadeiramente democrática, ética, justa e solidária.
Nossa força aumenta na medida em que fazemos
nosso trabalho com amor, transformando o ambiente escolar num local onde o
estudar e o aprender aconteça com alegria formando um ser humano mais feliz e
realizado, com uma formação cidadã.
MISSÃO:
Nossa Missão é oferecer um ensino de
qualidade, garantindo a participação ativa da comunidade escolar, contribuindo
para a formação integral dos alunos, para que eles possam agir construtivamente
na transformação de seu meio.
VISÃO DE
FUTURO:
Realizaremos nosso trabalho de maneira
eficaz, segura e responsável, respeitando nossos alunos, pais, colaboradores,
comunidade e o interesse público.
4.3.1 Nossos
Valores
Ética: Ser
uma instituição de ensino educacional fundamentada em uma postura íntegra,
justa, honesta, valorizando a verdade, o respeito e o diálogo.
Respeito e Justiça: Agir sem discriminar as pessoas,
tratando-as de forma justa, com imparcialidade respeitando as diferenças
individuais.
Responsabilidade Social:
Agir de maneira
consciente e responsável com as questões sociais e ambientais, buscando um
relacionamento sustentável a fim de contribuir para
uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo.
Profissionalismo e Cooperação:
Atuar de forma
organizada e planejada, valorizando o trabalho em equipe e a ajuda mútua.
Confiabilidade: Ser uma instituição que inspire
segurança e credibilidade, da qual todos tenham orgulho de participar.
Coerência: Agir sempre no sentido de cumprir
a nossa missão respeitando os valores em que acreditamos.
4.3.2
Diagnóstico Escolar
O diagnóstico nos mostra que em nossa Escola
Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa, houve um
crescimento significativo na consciência, na participação do processo de
planejamento participativo, o qual vem contribuindo significativamente.
Os pais, em geral, estão sendo informados
sobre a proposta educacional da escola. Há dificuldade em envolvê-los no
processo educativo: alguns delegam à escola, totalmente, a responsabilidade da
educação dos filhos; outros estão demasiadamente preocupados e envolvidos na
globalidade da dinâmica escolar.
Através da participação dos pais, alunos,
funcionários e professores da escola, foi possível conhecer a realidade que
estão inseridos os alunos, sujeitos do processo ensino- aprendizagem, podendo
ser caracterizada da seguinte forma: reunião com os alunos, pais, professores,
funcionários e supervisão da SMEC, através de questionamento e reflexão, para
uma tomada de consciência sobre a importância da participação dos mesmos, na
construção da escola que queremos.
A Secretaria de Educação e Cultura do
município oferece vagas suficientes para abrigar todos os alunos em idade
escolar e fornece material escolar e didático necessário, merenda e transporte
escolar a todos os alunos.
A Escola Municipal de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Cleiton Costa esta localizada na sede do município na Rua:
André Martinelli, nº13, é composta de 17 professores, 3 serventes, 1
merendeira, 1 nutricionista e 123 alunos,assim distribuídos:
·
Jardim: 14
·
Pré-escola:
14
·
1º ANO A: 9
·
1º ANO B: 10
·
2º ANO: 17
·
3ºANO: 20
·
4ºANO: 19
·
5º ANO: 20
Trabalhamos com crianças de nível socioeconômico
extremamente baixo e médio.A escola apresenta uma estrutura física adequada
tanto no prédio como no pátio, possuindo também uma biblioteca com bom acervo
de livros, uma quadra de esportes, um campo de futebol sete do Município ao
lado da escola para desenvolver atividades esportivas e recreativas.
Nossa escola procura trabalhar em parceria,
completando-se, pois os alunos são diferentes no que se refere a interesses,
participação, atuação, criatividade e demais aspectos. A escola desenvolve um
trabalho, em relação a isso, respeitando a individualidade e diferenças de cada
um.
A escola oferece às crianças um lanche,
seguindo um cardápio elaborado por uma nutricionista que desenvolve atividades
na escola. Os produtos para a preparação são de ótima qualidade, naturais e
variados com vistoria do Conselho de Alimentação, suprindo a falta que muitas
crianças têm na família.
Procuramos trabalhar embasados nos três
princípios: Educar, Brincar e cuidar, proporcionando situações que desenvolvam
a crianças em todos os aspectos: cognitivos, psíquicos, emocionais,sociais e
afetivos.
Nossa escola consta com um CPM atuante e
também o Conselho Escolar ambos participam das reuniões e sempre estão presente
quando solicitado pela escola.
4.3.3 Relação
de Professores e Funcionários da Escola com sua formação
PROFESSOR
|
TURNO
|
Nº ALUNOS
|
Alexandra M. Colussi
|
Magistério, Pedagogia Anos
Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Caticiane B. Serafini
|
Magistério, Pedagogia Educação
Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Planejamento e Gestão de Práticas
de Inclusão Social e Mídias na Educação
|
Coordenadora
Pedagógica
|
Celso Belusso
|
Magistério e Cursando Pedagogia
|
Professor
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Claiton Grando
|
Teatro e Música
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
|
Claudete Fiorentin
|
Magistério, Letras
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Claudete G. Giacomoni
|
Magistério, Pedagogia
Orientação Educacional e supervisão escolar, Especialização em Psicopedagogia
e Gestão Escolar
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Delires Zanchett
|
Magistério, Ciências
Biológicas, Especialização em Educação Ambiental e Gestão Escolar
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Elisabete Floriano
|
Ensino Médio
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
|
Giovana A. Tozzo
|
Magistério e Psicologia
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
|
Jaquelina D. Tabaldi
|
Pedagogia Educação Infantil e
Anos Iniciais, Especialização em Gestão Escolar
|
Professora
da Educação Infantil
|
José da Silva
|
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
|
Juraci C. Reinher
|
Magistério, Pedagogia Educação
Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas
Interdisciplinares
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Letícia Fontana
|
Superior Completo
|
Nutricionista
|
Luciane Trombetta
|
E. Médio incompleto
|
Merendeira
|
Maria P. Osmarin
|
Magistério Cursando Pedagogia
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Pricila L. Carpenedo
|
Educação Física Especialização
em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Rosangela Correa
|
Educação Física
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
RosmariTrombetta
|
E. Fundamental incompleto
|
Servente
|
Sandra O. Martinelli
|
Pedagogia Anos Iniciais e
Matéris Pedagógicas de 2° Grau, Especialização em Práticas Pedagógicas
Interdisciplinares e Educação Ambiental
|
Diretora
|
Sueli Francio
|
E. Fundamental incompleto
|
Servente
|
Teresinha Z. Lorini
|
Magistério, Pedagogia Educação
Infantil e Anos Iniciais, Especialização em Práticas Pedagógicas
Interdisciplinares
|
Professora
da Educação Infantil
|
Vanuza Troial
|
Educação Artística
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Professora da Educação Infantil
|
Viviane Feldns
|
Magistério,
Geografia, Especialização em Ciências Sociais e Gestão Escolar
|
Professora
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
5. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
A inclusão é um
desafio permanente nos nossos dias. Nesse sentido, trabalhar na perspectiva da
inclusão de forma ampla significa oferecer múltiplas e sempre singulares
condições para o crescimento e aprendizagem de cada aluno/a. É necessário
formular políticas de inclusão e projetos político-pedagógicos que contemplem a
diversidade e incluam as crianças, jovens e adultos da nossa Rede Municipal de
Ensino, considerando as diferenças dos sujeitos e as especificidades de suas
culturas e aprendizagens, garantindo a equiparação de oportunidades. Esse é o
desafio que temos assumido na Rede Municipal de Ensino do município de Engenho
Velho.
Para isso o nosso município conta com a Sala
de Recursos Multifuncional, a qual é um serviço especializado, de natureza
pedagógica, que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em
classes comuns, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano
das Escolas Municipais.
Este atendimento é indicado para alunos
regularmente matriculados no Ensino Fundamental que apresentam problemas de
aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, transtornos funcionais
específicos e deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado
complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
Para frequentá-la o aluno deverá entre
outras:
·
estar
matriculado e frequentando a Educação Infantil e o Ensino Fundamental de 1º ao
5º Ano;
·
receber
atendimento no contra turno, de acordo com as suas necessidades, com data e
horários definido;
·
o aluno
frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades
e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
Os conteúdos a serem trabalhados não diferem
daqueles propostos para o ensino fundamental, pelo Currículo Básico, com as
devidas adaptações dos encaminhamentos metodológicos, atendendo às necessidades
individuais.
6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL - PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O programa Mais Educação foi criado pela
portaria Interministerial nº. 17/2007 aumentando a oferta educativa nas escolas
públicas por meio de atividades agrupadas em macro campos.
Este programa foi demarcado inicialmente para
atender escolas que apresentem baixo IDEB (índice de Desenvolvimento na
Educação Básica).
A Escola Municipal de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Cleiton Costa de Engenho Velho apresentou no ano de 2013 um
IDEB de 3.3, sendo assim contemplada com o Programa Mais Educação, visando
ampliar a possibilidade de ações pedagógicas buscando, como uma das
alternativas, elevar este índice. O referido Programa terá início no ano de
2014.
Cada ano serão revistos os campos trabalhados
conforme demanda da comunidade escolar.
No ano de 2014os macros campos trabalhados serão:
·
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA/EDUCAÇÃO
ECONÔMICA/HORTA ESCOLAR E/OU COMUNITÁRIA
·
CULTURA,
ARTES E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL/BANDA
·
COMUNICAÇÃO,
USO DE MÍDIAS E CULTURA DIGITAL E TECNOLÓGICA/AMBIENTE DE REDES SOCIAIS
·
ESPORTE E
LAZER/ESPORTE NA ESCOLA/ATLETISMO E MÚLTIPLAS VIVÊNCIAS ESPORTIVAS (BASQUETE,
FUTEBOL,FUTSAL,HANDEBOL,VOLEIBOL,XADREZ)
·
ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO (OBRIGATÓRIO)/MATEMÁTICA
·
ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO (OBRIGATÓRIA)/ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO
Para o desenvolvimento das atividades o
Governo Federal repassa recursos para monitores, materiais de consumo e de
apoio, segundo as atividades realizadas e que contemplam os macros campos
trabalhados.
7. PROJETOS
E AULAS DIVERSIFICADAS
É indispensável que a escola se reúna para
discutir a concepção atual de currículo expressa tanto na LDB quanto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os diferentes níveis de ensino e também
nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). A legislação educacional
brasileira, quanto à composição curricular, contempla dois eixos:
·
Uma Base
Nacional Comum, com a qual se garante uma unidade nacional, para que todos os
alunos possam ter acesso aos conhecimentos mínimos necessários ao exercício da
vida cidadã. A Base Nacional Comum é, portanto, uma dimensão obrigatória dos
currículos nacionais e é definida pela União.
·
Uma Parte
Diversificada do currículo, também obrigatória, que se compõe de conteúdos
complementares, identificados na realidade regional e local, que devem ser
escolhidos em cada sistema ou rede de ensino e em cada escola. Assim, a escola
tem autonomia para incluir temas de seu interesse.
·
Contemplar a
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei
no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
·
Contemplar a
Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que determina a presença do ensino de
música nas escolas de educação básica.
É através da construção da proposta
pedagógica da escola que a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada se integram. A composição curricular deve buscar a
articulação entre os vários aspectos da vida cidadã (a saúde, a sexualidade, a
vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia,
a cultura, as linguagens) com as áreas de conhecimento (Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Educação
Artística, Educação Física e Educação Religiosa).
Desta forma a Escola Municipal de Educação
Infantil e Ensino Fundamental Cleiton Costa trabalhou no ano de 2013 em sua
Parte Diversificada as seguintes temáticas:
Música; Dança, Educação Física, Informática e
Kaingangue.
Cada ano serão revistos os campos trabalhados
conforme demanda da comunidade escolar.
Além disso, a escola trabalha com a Metodologia
de Projetos com temáticas pertinentes a realidade educacional e a demanda da
comunidade escolar.
8. PROGRAMAÇÃO: AÇÕES CONCRETAS A SEREM
REALIZADAS NA ESCOLA
“Na história
se faz o que se pode e não o que se gostaria de fazer.
Uma das
grandes tarefas políticas que se deve observar é a perseguição constante de tornar
possível amanhã o impossível hoje”
(Paulo
Freire, 1992)
·
Promover
cursos de aperfeiçoamento e atualização aos professores.
·
Prover a
escola de todos os materiais de ensino, consumo, materiais didáticos,
pedagógicos e de higiene e conservação do prédio.
·
Prover a
escola de merenda escolar de qualidade.
·
Realizar
acompanhamento periódico do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
·
Promover
aulas de informática a todos os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil
e Ensino Fundamental Cleiton Costa.
·
Realizar
junto aos alunos e a comunidade escolar a criação de coral infantil e grupo de
dança da própria escola.
·
Propiciar
assistência odontológica, fonoaudióloga, psicológica, médica e atendimento
pedagógico especializado, aos alunos da Escola Cleiton Costa que necessitam
deste atendimento.
·
Apoiar e
incentivar a participação dos pais nas reuniões e atividades desenvolvidas na
escola.
·
Proporcionar
condições ao ensino da educação infantil e ensino fundamental para o efetivo
desempenho das atividades com materiais, serviços e recursos humanos.
·
Proporcionar
condições ao ensino da educação infantil e ensino fundamental para o efetivo
desempenho das atividades com materiais, serviços e recursos humanos para
alunos com necessidades especiais.
·
Realizar
junto à comunidade um resgate do acervo histórico do município.
·
Manter um Conselho
Escolar atuante e participativo, promovendo assim uma gestão escolar
democrática.
·
A
participação do Conselho Escolar na organização e no planejamento do calendário
escolar, no projeto pedagógico da escola, na avaliação dos resultados finais da
instituição.
·
Apoiar e
incentivar as entidades sociais, esportivas, culturais e religiosas,
proporcionando a integração dos diversos segmentos da comunidade.
·
Realização
de Mostra de trabalhos escolares.
·
Realização
de Visitas de estudo e lazer.
·
Desenvolver
projetos de confraternização de datas comemorativas na escola.
·
Parcerias
com as secretarias: Educação, Saúde, Agricultura, Assistência Social.
·
Parcerias
com EMATER e outras entidades ou empresas que venham a beneficiar a qualidade
educacional escolar.
·
Manter o Transporte
escolar na educação infantil e no ensino fundamental.
·
Oferecer o
transporte aos alunos, portadores de necessidades especiais, quando for
necessário.
·
Acompanhar e
avaliar a prática pedagógica dos professores na escola.
·
Acompanhar e
avaliar as práticas dos funcionários da escola.
·
Reformular o
plano de Carreira para os professores e funcionários de escola.
·
Estudos
aprofundados dos Planos de Estudos e Projeto Político Pedagógico da escola por
todos os segmentos da mesma.
·
Proporcionar
espaços de estudos pedagógicos aos professores e funcionários da escola.
·
Aquisição de
materiais pedagógicos para fonte de pesquisa (jornais, revistas, livros e
recursos audiovisuais (CD e DVD) e outros).
·
Aquisição de
recursos audiovisuais (notebook, data show, telão e caixa de som amplificada)
para a escola.
·
Buscar
parcerias com a comunidade escolar para manter a arborização e jardinagem da
escola.
·
Construir
Horta na escola.
·
Desenvolver
campanhas de saúde preventiva como: Saúde bucal e nutrição.
·
Participação
de toda a comunidade nas festividades alusivas da escola.
·
Participação
da escola nas atividades alusivas desenvolvidas pela Secretaria de Educação e Cultura
de nosso município.
·
Trabalho
desenvolvido através de projetos com apoio da Secretaria de Educação.
·
Divulgar as
experiências concretas de transformação que a escola está realizando na prática
do dia a dia.
·
Exercitar-se
na autonomia e interdependência dos serviços com a participação efetiva do
Conselho Escolar e CPM da escola.
·
Exigir
qualificação dos recursos humanos (professores e funcionários), encaminhando-os
a cursos de habilitação e atualização em suas áreas de atuação.
·
Promover um
Seminário de Educação anual para os professores da rede municipal e estadual de
educação.
·
Promover um
curso de aperfeiçoamento ao funcionário, Conselho Escolar e CPM da escola.
·
Promover
palestra aos pais e comunidades escolar com temas previamente selecionado pelos
mesmos.
·
Promover a
valorização da cultura afro e indígena através de oficinas temáticas, mostra de
trabalhos artesanais e culturais, mostra de danças artísticas e culturais
desses povos, assistir a filmes, vídeos e documentários relacionados ao tema em
questão.
·
Oferecer
atividades em contra turno escolar em Sala Multifuncional, para alunos com
necessidades especiais e de aprendizagem.
·
Oferecer
Programa de Correção de Fluxo Escolar para alunos com distorção idade/série.
·
Participar
do Programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa.
·
Valorizar a
cultura e os costumes trazidos da África e incorporados à cultura brasileira,
bem como os costumes dos indígenas brasileiros;
·
Preservar,
incentivar e valorizar as manifestações culturais dos descendentes da imigração
Africana e dos habitantes brasileiros população indígena;
·
Desmistificar
ideias e concepções (pré) adquiridas e geralmente carregadas de sentidos
negativos e desvalorativos;
·
Efetuar
pesquisa visando o conhecimento sobre as diversificadas etnias;
·
Construir um
novo olhar sobre a história nacional/regional local e ressaltar a contribuição
dos africanos e indígenas na constituição da nação brasileira;
·
Realizar
oficinas: práticas de pinturas em telas e paredes, música, teatro, etc...
·
Construir a
autoestima dos afro-brasileiros e dos indígenas por meio de relações mais
humanitárias, conscientizando-os de que cada etnia, por meio de sua cultura,
contribui para a formação de um povo único.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes
necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997.
____. Educação como Prática de Liberdade. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1992.
____,SHOR, Ira. Medo e Ousadia:o cotidiano do
professor. 4 ed. Rio de Janeiro, Graal, 1992.
GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos.
Rio de Janeiro, Graal, 1992.
____, Escola cidadã. São Paulo: Cortez, 1993. 78p.
GANDIN,
Danilo. A prática do Planejamento
Participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos
dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 3 ed.
Petrópolis: Vozes, 1997.
VASCONCELLOS,
Celso dos S. Planejamento plano de
ensino-aprendizagem e projeto educativo – elementos metodológicos para
elaboração e realização. São Paulo, Libertad, 1995 (cadernos Pedagógicos do
Libertad; v.1).
VEIGA, Ilma Passos (Org). Projeto Político da Escola: uma
construção possível. 2.ed., São
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